No Estádio da Luz, o Mónaco não contará com o capitão Denis Zakaria, Vanderson e Moatasem Al-Musrati, que estão suspensos, bem como Aleksandr Golovin, Folarin Balogun, Jordan Teze e Sougountou Magassa, que estão lesionados. A presença de Embolo, um experiente internacional suíço (73 jogos e 15 golos), será, portanto, essencial. O jogador de 28 anos, que está na sua terceira temporada no Principado, é um líder ambicioso e importante.
Depois de sofrer uma grave lesão no joelho em agosto de 2023 e voltar à ação em março, Embolo está finalmente de volta à plena forma.
"Já faz um ano que lesionei o ligamento cruzado", explicou recentemente. "Tive a sorte de voltar rapidamente e, depois disso, fui ao Euro, o que encurtou a minha preparação no verão. Mas estou bem. Mesmo que, depois de uma lesão como essa, pense com mais cuidado nos duelos e o seu corpo se proteja, estou 100% em campo".
Na quarta-feira passada, a sua capacidade de desafiar Otamendi confirmou-o. Mas Embolo não foi suficientemente perigoso. O avançado não se define "apenas pelos golos", mas "compreende as críticas".
"O clube tem grandes ambições, e eu também", afirma. "Quando as coisas não estão a correr bem, os jogadores experientes têm de mostrar o caminho. Eu sou um deles. É normal que eu esteja sob maior pressão".
A pressão é boa para Embolo, que pretende finalmente competir com os grandes. No entanto, neste momento, faltam-lhe "quatro ou cinco golos para dar mais substância" à sua época. Com apenas cinco golos marcados (um deles na Liga dos Campeões) e sete assistências em 30 jogos pelo Mónaco em todas as competições, gostaria de fazer melhor ,mas "o mais importante quando entro em campo é que a equipa ganhe", reconhece.
"Eles têm medo de nós"
O Mónaco perdeu o jogo da primeira mão no Louis-II. O regresso ao Estádio da Luz será, portanto, uma oportunidade de vingança, o verdadeiro desafio da temporada. O Mónaco perdeu duas vezes em casa contra as águias (3-2 na fase de Liga a 27 de novembro e 1-0 na quarta-feira). Mas Embolo insiste: "Eu acredito em nós".
O internacional suíço mostrou-se ansioso para competir em igualdade de condições depois de dois jogos em desvantagem numérica.
"Quando se joga com 10 contra 12, é difícil", disse em novembro. "Contra uma equipa que não parece estar necessariamente acima deles", considera que o Mónaco está em posição de "dar a volta à situação".
"É essa a nossa ambição", declarou na quarta-feira à noite. "Eles têm respeito por nós. Eles têm medo de nós. Eles conhecem as nossas qualidades. Com 11 contra 11, controlámos o jogo. Não achei que eles fossem melhores do que nós nesses dois jogos. Eles têm muita qualidade. Mas, com intensidade, pressão e as nossas qualidades ofensivas, podemos prejudicá-los".
Embolo está, portanto, a disputar o jogo mais importante da sua carreira no Mónaco. Um jogo que pode até mesmo determinar o futuro da sua parceria, que atualmente vai até junho de 2026.
"Depois de um ano perdido por lesão, estou a tentar compensar os jogos perdidos, ser importante para a equipa e alcançar os nossos objetivos comuns", conclui.
"Sei o que tenho aqui e sinto-me confortável. Quando começarmos a falar, veremos o que acontece. Ainda temos tempo. Não estou a colocar qualquer pressão sobre mim próprio. Não depende só de mim".
