“Nada pode justificar o que se passou nas últimas horas, os confrontos violentos são inaceitáveis (...) Vamos investigar, vamos punir, seremos implacáveis”, afirmou, antes de felicitar os jogadores na sala de festas do Palácio do Eliseu.
A histórica vitória do PSG frente ao Inter (5-0) na final da Liga dos Campeões, no sábado em Munique, foi ensombrada em França pela morte de um menor de 17 anos, esfaqueado em Dax, e de um jovem na casa dos vinte anos em Paris, onde a noite ficou marcada por inúmeros incidentes.
“Os confrontos violentos que ocorreram são inaceitáveis, com um balanço pesado: duas pessoas morreram, cerca de trinta polícias e vários bombeiros ficaram feridos, e penso também no nosso polícia (em Coutances) que está neste momento em coma e que veio de Rennes para apoiar alguns dos seus colegas”, declarou o presidente da República.
“A nação está de luto e penso, naturalmente, nas famílias que, quando deviam estar a viver um momento de alegria, viveram uma tragédia; penso nos comerciantes que foram atingidos e que foram vítimas destas violências”, prosseguiu o chefe de Estado.
“Estes incidentes são muito graves, são inaceitáveis, privaram demasiados dos nossos compatriotas daquilo que deveria ter sido um momento de felicidade e despreocupação”, acrescentou Emmanuel Macron.
“A resposta do Estado estará à altura: vamos investigar, vamos punir, seremos implacáveis. O futebol não é isto, de forma alguma”, prometeu.