Recorde as incidências da partida

De regresso à Liga dos Campeões após uma época de ausência, e depois de ultrapassar três rondas de qualificação, o Copenhaga entrou melhor e não podia pedir início mais promissor. Logo aos nove minutos, Elias Achouri serviu Jordan Larsson, que, vindo de trás, atirou de primeira para o fundo da baliza defendida por Mark Flekken. Um golo raro para os dinamarqueses, que antes deste encontro somavam apenas 34 tentos em 40 jogos na competição.
O Leverkusen tentou reagir de imediato, com Alejandro Grimaldo a assustar num livre que passou perto da barra. Mas a verdade é que a turma alemã, a viver um arranque de temporada conturbado, que já custou o lugar ao anterior treinador Erik ten Hag, esteve perto de sofrer novo revés ainda antes do intervalo. Youssoufa Moukoko apareceu isolado, mas viu Flekken negar-lhe o golo com uma defesa instintiva.
No regresso para a segunda parte, muitos esperavam uma reação forte dos visitantes, agora sob o comando de Kasper Hjulmand – técnico dinamarquês de volta à fase principal da Champions uma década depois. No entanto, o jogo manteve-se morno e apenas Ben Seghir, com um remate ao poste à passagem da hora de jogo, ameaçou alterar o marcador.

Quando tudo apontava para um triunfo caseiro, os últimos dez minutos mudaram o rumo da história. Primeiro, Grimaldo assinou um golaço de livre direto, empatando a partida.
Pouco depois, Robert Silva voltou a colocar os dinamarqueses na frente com um cabeceamento certeiro, devolvendo a euforia às bancadas. Mas o destino reservava mais um golpe cruel: já perto do apito final, Claudio Echeverri cruzou rasteiro e Pantelis Chatzidiakos desviou para a própria baliza, fixando o 2-2.
O Copenhaga, que soma agora apenas uma vitória nos últimos 15 jogos europeus contra equipas alemãs, saiu de campo frustrado. Já o Leverkusen, mesmo sem brilhar, conseguiu arrancar um ponto que pode revelar-se precioso na caminhada pela fase de liga da Champions.