Feyenoord 1-0 AC Milan
Sérgio Conceição lançou João Félix e Rafael Leão no onze titular, no apoio a Santiago Giménez, que fez o seu regresso a Roterdão, pouco mais de uma semana depois de ter sido transferido para o gigante milanês. De recordar ainda que o Feyenoord despediu o treinador Brian Priske no inícoi da semana e foi comandado pelo interino Pascal Bosschaart.

Quem brilhou, no entanto, foi o substituto do avançado mexicano que precisou de apenas três minutos para deixar a banheira ao rubro. Igor Paixão ganhou espaço na esquina da área e tentou a sua sorte com um remate rasteiro, contando com a ajuda de Mike Maignan, que deixou o esférico escapar entre as mãos.
Os rossoneri esboçaram uma reação através dos dois portugueses, com pedidos de penálti nas duas áreas num espaço de dois minutos, antes de Igor Paixão voltar a ameaçar com um remate à trave. Perto do descanso, Leão teve uma grande oportunidade ao escapar isolado para a baliza, mas o miúdo Givairo Read, de 18 anos, recuperou bem e travou a jogada, embora o internacional português pudesse decidir melhor.
Na segunda parte, quando se esperaria uma reação por parte da turma de Conceição, aconteceu o oposto. O Feyenoord regressou com Carranza no lugar de Ueda e continuou a massacrar a defesa rossoneri com Igor Paixão a espalhar magia pelo relvado, quando tentou um chapéu desde o meio-campo. O clima de festa ficou um pouco ensombrado aos 70 minutos, quando o capitão Quentin Timber sofreu uma lesão arrepiante sozinho, acabando por sair depois de ainda ter tentado continuar a jogar.
Do outro lado, o recém-entrado Chukwueze e Félix tentaram dar um abanão na partida, mas os remates não chegaram a assustar Timon Wellenreuther.

Celtic 1-2 Bayern de Munique
Os escoceses jogavam a primeira eliminatória na Liga dos Campeões em 12 anos e queriam recuperar o tempo perdido, com Nicolas Kühn rematar para bater Neuer logo aos 25 segundos, mas o Celtic Park ficou desiludido quando a bandeirola de fora de jogo puniu o posicionamento de Idah.

Os homens de Vincent Kompany, com Guerreiro no onze, depressa se acalmaram, com Kasper Schmeichel a ser chamado à ação duas vezes em rápida sucessão para negar Michael Olise e Harry Kane. Kane esteve envolvido no meio da ação, ao cabecear para fora após canto de Olise, mas foi o francês a inaugurar o marcador praticamente no último remate da primeira parte. O antigo médio do Crystal Palace cortou para dentro pelo flanco direito e disparou um remate indefensável de pé esquerdo que ultrapassou Schmeichel, acabando com a resistência do Celtic segundos antes do apito para o descanso.
Na segunda parte, Kane não esperou muito mais para se juntar à lista de marcadores, com um golo que os defesas do Celtic não vão querer assistir. O prolífico avançado avançou sem marcação dentro da pequena área de seis e fez um remate de recurso de primeira ao segundo poste, para anotar o seu 29.º golo em todas as competições esta temporada.
Os comandados de Rodgers pressionaram em busca regressar à partida, enquanto o ex-Marítimo Daizen Maeda aproveitou alguma indecisão defensiva e reduziu a diferença aos 80 minutos, mostrando uma perceção soberba ao cabecear a bola para a baliza à queima-roupa depois de o Bayern não ter conseguido lidar com um canto de Engels.
O momento parecia estar a pender para o lado dos campeões escoceses nos minutos finais, com Alistair Johnston a forçar Neuer a uma bela defesa ao primeiro poste. Mas a equipa de Kompany segurou a liderança para o segundo jogo na próxima terça-feira e conquistou a quinta vitória consecutiva em todas as competições. Entretanto, esta derrota põe fim a uma série de três vitórias consecutivas para o Celtic, que precisará agora de um dos maiores resultados da história do clube para avançar para os oitavos de final.
