Com Chevalier em vez de Donnarumma na baliza e a defesa reforçada com Zabarny como únicas novidades, o conjunto liderado por Luis Enrique vai tentar repetir o fantástico ano de 2025, em que só falhou o Mundial (0-3 com o Chelsea, na final).
Detentores da Liga dos Campeões, da Supertaça Europeia, da Ligue 1, da Taça de França e da Supertaça gaulesa, os parisienses vão começar por tentar conseguir uma qualificação tranquila, o que não aconteceu em 2024/25.
No caminho para a final, o PSG foi apenas 15.º na estreante fase de liga, sendo que entrou na oitava e última jornada sem a qualificação garantida e com uma perigosa deslocação ao reduto do Estugarda. Acabou por vencer por 4-1.
A primeira fase da prova foi penosa, mas, a eliminar, os gauleses estiveram imparáveis, afastando o Brest, com um total de 10-0, os ingleses do Liverpool, nos penáltis, do Aston Villa e do Arsenal, antes do 5-0 ao Inter Milão na final.
O avançado Ousmane Dembélé foi a figura em maior destaque nos gauleses, nos quais foram muitos os jogadores a brilhar, nomeadamente os portugueses Nuno Mendes, Vitinha e João Neves, sem esquecer o suplente de luxo Gonçalo Ramos.
Hakimi, Marquinhos, Pacho, Fabián Ruiz, o reforço de inverno Kvaratskhelia, Barcola e Doué foram outros nomes em destaque, tal como Donnarumma, que, entretanto, rumou ao Manchester City.
O PSG parte na pole, mas a concorrência é forte e alargada, face à presença de um sexteto inglês, liderado por um Liverpool órfão de Diogo Jota, dos espanhóis do FC Barcelona e Real Madrid, dos alemães do Bayern Munique e dos italianos do Inter Milão.
Depois de gastarem quase 500 milhões de euros em reforços (para 200 ME de vendas), de Frimpong a Isak, passando por Wirtz, Ekitike e Kerkez, os reds, na segunda época de Arne Slot, aparecem fortíssimos, apesar de terem perdido Alexander-Arnold, Luis Díaz e Darwin Núñez, mais, de forma trágica, Diogo Jota.
A Inglaterra apresenta-se ainda com o campeão mundial Chelsea, de Cole Palmer, João Pedro e do ex-benfiquista Enzo Fernández, o Arsenal, do ex-leão Viktor Gyökeres, o Manchester City, de Rúben Dias, Bernardo Silva, Matheus Nunes e do demolidor Erling Haaland, o Tottenham, de Palhinha, e o Newcastle.
De Espanha, também há dois eternos candidatos, o FC Barcelona, de Lamine Yamal, que esteve nas meias o ano passado, e o rei da prova Real Madrid, de Kylian Mbappé, enquanto a Alemanha tem o Bayern Munique, de Harry Kane, Kimmich, Olise e Luis Díaz, e a Itália o Inter Milão, de Lautaro Martínez.
Atlético de Madrid, Athletic Bilbau e Villarreal completam o contingente espanhol, Nápoles, Atalanta e Juventus o italiano, Bayer Leverkusen, Borussia Dortmund e Eintracht Frankfurt o alemão e Marselha e Mónaco o francês.
Feitas as contas, são 22 as equipas do top 5 - países que ganharam as últimas 21 edições da prova, depois do triunfo do FC Porto em 2003/04 -, contra 14 dos restantes.
Neste lote, destaque para a presente de três antigos campeões europeus, o Ajax, campeão por quatro vezes (1970/71, 1971/72, 1972/73 e 1994/95), o Benfica, que ganhou duas (1960/61 e 61/62), e o PSV Eindhoven, vencedor em 1987/88.
Estes três clubes não integram agora o lote de candidatos, como as restantes equipas fora do top 5, os também portugueses do Sporting e os belgas do Club Brugge e do Union Saint-Gilloise.
Os restantes outros países estão representados por um clube, nomeadamente Turquia (Galatasaray), República Checa (Slavia Praga), Grécia (Olympiacos), Dinamarca (Copenhaga), Noruega (Bodo/Glimt), Chipre (Pafos), Cazaquistão (Kairat Almaty) e Azerbaijão (Qarabag).
A fase regular da Champions será disputada pela segunda vez numa fase de liga, com as 36 equipas a competir para a mesma classificação, cumprindo cada qual oito jogos, quatro em casa e quatro fora, face a oito diferentes adversários.
Depois das oito jornadas, que se estendem de terça-feira a 28 de janeiro de 2015, os oito primeiros seguem diretamente para os oitavos de final, enquanto as equipas classificadas entre o nono e o 24.º lugares disputam um play-off de acesso aos oitavos. Os últimos 12 são eliminados das taças europeias.
Entra-se, então, na fase a eliminar, com duelos a duas mãos, até à final de 30 de maio, na Puskas Arena, em Budapeste, capital da Hungria.