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Os encarnados, que chegaram a meio da fase de liga sem qualquer ponto conquistado, ocupam um modesto 30.º lugar, a dois pontos das posições de acesso ao play-off de apuramento para os oitavos de final, à entrada para a sexta jornada, em contraste com o rival lisboeta, distinto oitavo posicionado na Liga dos Campeões de 2025/26.
O bicampeão nacional não esperará facilidades para segurar na terça-feira o último lugar de qualificação direta para os oitavos, uma vez que se desloca à casa do campeão alemão, onde sofreu a derrota mais pesada nas provas continentais, por 7-1, na edição de 2008/09, numa eliminatória que terminou com um agregado de 12-1 favorável ao Bayern Munique.
O comandante destacado da Bundesliga, que nunca perdeu com os leões (três vitórias e um empate), é o terceiro clube com mais títulos, com seis troféus conquistados, em 1974, 1975, 1976, 2001, 2013 e 2020, e ocupa um apropriado terceiro lugar na atual classificação da competição, a dois pontos de distância do Arsenal, líder 100% vitorioso.
Se o Sporting faz do estádio José Alvalade uma fortaleza, onde bateu Kairat (4-1), Marselha (2-1) e Club Brugge (3-0), ainda não venceu na condição de visitante (perdeu por 2-1 em Nápoles e empatou 1-1 com a Juventus) e a casa do temível avançado inglês Harry Kane, colega de equipa do internacional português Raphaël Guerreiro, parece o local mais improvável para o alcançar.
A equipa treinada por Rui Borges depara-se com o segundo desafio muito exigente no curto espaço de quatro dias, uma vez que na sexta-feira empatou 1-1 no estádio do Benfica, na abertura da 13.ª jornada da Liga, resultado que está longe de ser negativo e mantém a formação leonina isolada na segunda posição, mas pode deixá-la a cinco pontos do FC Porto.
O desfecho é menos animador para o rival lisboeta, terceiro classificado do campeonato português, que ficará a oito pontos da liderança se os dragões ganharem no terreno do Tondela, antepenúltimo posicionado, um cenário que encontrará semelhanças com a campanha europeia, na qual a margem de erro já foi delapidada.
Foi ainda com Bruno Lage como treinador que o Benfica, campeão europeu em 1961 e 1962, perdeu de forma surpreendente na estreia, na receção ao Qarabag, por 3-2, a que se seguiram derrotas com Chelsea (1-0), Newcastle (3-0) e Bayer Leverkusen (1-0), já sob a orientação técnica de José Mourinho.
A vitória por 2-0 na ronda anterior, no estádio do Ajax, num jogo que opôs as duas únicas equipas ainda em branco, reavivou a chama da qualificação para o play-off, que só não se extinguirá duas semanas volvidas se os encarnados se impuseram na quarta-feira ao campeão italiano.
O Nápoles até entrou no fim de semana lado a lado com o AC Milan o topo da Serie A, mas o desempenho na Liga dos Campeões não atinge idêntico brilhantismo e o 20.º lugar que ocupa na fase de liga, um escasso ponto acima da zona de eliminação, obriga os napolitanos a pontuar na visita ao Benfica, que não terá a vida facilitada nas últimas duas jornadas, nas quais se desloca ao terreno da Juventus e recebe o Real Madrid.
O colosso espanhol, recordista de troféus, com 15 títulos, contará com o avançado francês Kylian Mbappé, melhor marcador da prova, com nove golos, para se superiorizar em um dos jogos de maior cartaz da ronda, frente ao Manchester City, campeão em 2023, no qual alinham os internacionais portugueses Rúben Dias, Matheus Nunes e Bernardo Silva.
O Inter Milão, vencedor por três vezes da mais importante prova europeia de clubes, recebe o Liverpool, que já ergueu o troféu em seis ocasiões, enquanto o líder Arsenal, ainda em busca do primeiro troféu, persegue na Bélgica a sexta vitória em igual número de jogos, frente ao Club Brugge.
O Paris Saint-Germain, que na época passada conquistou pela primeira vez a Liga dos Campeões e conta com os internacionais portugueses Nuno Mendes, João Neves, Vitinha e Gonçalo Ramos, joga no recinto do Athletic Bilbau, na expectativa de consolidar o segundo lugar, em igualdade pontual com Bayern Munique, Inter e Real Madrid.
