"Tem sido muito agitado", afirmou na conferência de imprensa desta terça-feira, antes do jogo da primeira mão do play-off em Roterdão.
"Já tinha preparado o treino para o Feyenoord sub-21 na segunda-feira à noite quando recebi uma chamada tardia a perguntar se podia vir ao estádio. A partir daí, foi tudo muito rápido, tive de mudar rapidamente", explicou.
Pascal Bosschaart fez uma única sessão de treino antes do confronto de quarta-feira no De Kuip e seguiu os planos de batalha que Priske montou antes de ser demitido.
"A preparação já tinha começado, por isso sentei-me para ver onde é que ainda podíamos ganhar e como é que podíamos abordar o assunto. Vamos pôr em prática o plano que tínhamos. Não vou mudar tudo à última da hora. Se o fizermos, criamos mais agitação e não é isso que queremos", afirmou.
Apesar de pertencer aos quadros do Feyenoord desde o início da época, Bosschaart, de 44 anos, não tinha trabalhado com a equipa principal, mas sim com os juniores.
"Não conheço o plantel, mas encontrei um grupo de jogadores com muita vontade. Treinámos bem, estávamos concentrados e divertimo-nos muito", acrescentou.
Para além da mudança de liderança, o Feyenoord tem de fazer face a uma série de lesões e não poderá contar com o guarda-redes Justin Bijlow, os defesas Jordan Lotomba, Bart Nieuwkoop e Gernot Trauner e os médios Ramiz Zerrouki e Chris-Kevin Nadje. A disponibilidade do médio Hwang In-beom e do defesa Facundo Gonzalez ainda é incerta, acrescentou Bosschaart.
Priske, nascido na Dinamarca, assinou um contrato de três anos em junho do ano passado, substituindo Arne Slot, que deixou o clube para assumir o comando do Liverpool.
Nas últimas semanas, Priske esteve sob pressão após uma série de maus resultados, com o Feyenoord a ocupar o quinto lugar na classificação do campeonato neerlandês.