As autoridades locais aconselharam os adeptos do Feyenoord a não assistirem ao jogo e a não visitarem a cidade a 21 de janeiro, após "muitas semanas de intensas deliberações entre os dois clubes e as autoridades francesas", segundo o Feyenoord.
O Ministério do Interior francês declarou que existia um "risco real e grave de confronto" entre os adeptos das duas equipas. O ministério acrescentou que estava prevista a deslocação de 3600 adeptos do Feyenoord a Lille, mais 1000 do que os lugares atribuídos no estádio.
500 desses 3600 adeptos foram identificados como "perigosos" pelo ministério, que acrescentou que as deslocações do Feyenoord fora de casa são frequentemente acompanhadas de "perturbações da ordem pública devido ao comportamento violento de certos adeptos ou de indivíduos que se dizem adeptos desta equipa".
O ministério citou múltiplas altercações entre os adeptos do Feyenoord e a polícia em França, citando altercações violentas em Nancy, em novembro de 2006, que levaram à interrupção do jogo e à exclusão total do Feyenoord da Taça UEFA, e confrontos violentos entre a polícia e os adeptos do Feyenoord em Marselha, em 2022, antes do jogo da Liga Europa entre as duas equipas.
Muito desiludido
O clube neerlandês tinha planeado levar 2.000 adeptos para a cidade do norte de França e entregou ao Lille um "plano detalhado" para levar esses adeptos de uma "forma segura e responsável".
O Feyenoord deu início a um processo sumário no Conselho de Estado de Paris, como última tentativa para levantar a proibição. O Supremo Tribunal Administrativo manteve a proibição esta terça-feira.
"O Feyenoord está muito desiludido com o facto de o processo não ter sido resolvido a favor do clube, mas só pode suportar o resultado sabendo que o clube, juntamente com o Feijenoorder FSV, fez tudo o que estava ao seu alcance para garantir a presença dos adeptos visitantes no estádio Pierre-Mauroy", declarou o Feyenoord em comunicado.
Os adeptos do Feyenoord foram aconselhados a não viajar para Lille e cidades vizinhas.