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Para esta edição, o conjunto orientado por Marcelino García Toral não poupou esforços na contratação de novos jogadores, após ter perdido duas das suas principais referências: Álex Baena, que rumou ao Atlético de Madrid, e Yeremy Pino, transferido para o Crystal Palace.
O submarino amarelo encerrou a janela de transferências, a 1 de setembro, com a chegada do avançado georgiano Georges Mikautadze, melhor marcador do último Europeu, numa operação que representou o maior investimento da história do clube.
No total, o Villarreal desembolsou 36 milhões de euros pela transferência, segundo confirmou o Lyon, anterior clube do jogador.

Terceiro da LaLiga em contratações
Antes, o Villarreal contratou Renato Veiga, proveniente do Chelsea, por 24,5 milhões de euros e Alberto Moleiro do Las Palmas por 16 milhões.
E também garantiu Santiago Mouriño, proveniente do Atlético, por mais 10 milhões e Tajon Buchanan, do Inter de Milão, por um pouco menos (nove milhões).
Além disso, Thomas Partey chegou livre, embora com polémica após ser acusado de violação em Inglaterra, e o Villarreal conseguiu a cedência de Monor Solomon precisamente do seu primeiro adversário na Liga dos Campeões.
No total, cerca de 102 milhões, o que faz do Villarreal o terceiro clube que mais gastou na LaLiga na última janela, apenas atrás do Atlético (176) e do Real Madrid (167,5) e quatro vezes mais do que o campeão Barcelona.
Com um plantel destes, Marcelino espera dar um salto de qualidade e estrear-se com vitória, algo que não conseguiu nas quatro edições em que disputou a Liga dos Campeões: 2005-2006, 2008-2009, 2011-2012 e 2021-2022.
Para isso, no entanto, precisa de reverter a situação. O conjunto groguet começou forte na LaLiga, com duas vitórias seguidas frente ao Oviedo (2-0) e ao Girona (5-0), mas cedeu um empate frente ao Celta (1-1) na terceira jornada e perdeu no sábado contra o Atlético por 2-0 no Metropolitano.
O Villarreal terá de superar-se para quebrar a marca de duas décadas sem vencer em Inglaterra: venceu o Everton (2-1), a 24 de agosto de 2005, na fase prévia da Liga dos Campeões, que superou e chegou às meias-finais com Manuel Pellegrini no banco e Diego Forlán e Juan Román Riquelme como estrelas.
A sua última visita a terras britânicas terminou com uma derrota por 2-0 frente ao Liverpool nas semifinais da edição 2021/22.
Pela frente terá um adversário que, após uma temporada passada desastrosa na Premier League (17.º), começou melhor este ano, com três vitórias em quatro jogos (3.º) e conta com o brasileiro Richarlison como uma das suas estrelas.
Os Spurs disputam a presente edição da Liga dos Campeões graças ao título conquistado na Liga Europa, que pôs fim a uma seca de 17 anos sem títulos e serviu para salvar a temporada, embora o então técnico, o australiano Ange Postecoglou, tenha sido demitido e substituído pelo dinamarquês Thomas Frank.
A partir de terça-feira, o Villarreal vai procurar reviver feitos para fazer história e gravar o seu nome no olimpo da mais importante competição europeia de clubes.
