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Luis Enrique: "A minha equipa tem fé e não desiste até ao final do jogo"

Luis Enrique, treinador do PSG, com Nuno Mendes
Luis Enrique, treinador do PSG, com Nuno MendesMike Hewitt/Getty Images via AFP
Em conferência de imprensa, Luis Enrique usou o seu tom caraterístico para falar sobre a incrível vitória do PSG sobre o Manchester City, por 4-2, na 7.ª jornada da Liga dos Campeões.

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"Não consigo imaginar esta conferência de imprensa se tivesse ficado pelo 2-0. Foi um jogo de grande pressão, com duas equipas de grande qualidade. Em termos de intensidade, foi talvez o nosso melhor jogo (...) Contra o City, não se pode calcular e, apesar dos dois golos infelizes, a equipa acreditou até ao fim. Tirar a bola a uma das melhores equipas do mundo era o objetivo", explicou Luis Enrique, treinador do PSG.

"Não posso negar o facto de termos um público extraordinário. Dedico-lhes esta vitória e felicito os meus jogadores. Já demos a volta ao Lens e ao Mónaco. A minha equipa tem fé e não vai desistir até ao fim do jogo. Esta vitória vai fortalecer os meus jogadores", acrescentou o treinador espanhol.

"A maioria das minhas equipas marcou muito. Com 0-2, o futebol mostrou mais uma vez a sua crueldade. Este resultado reforça o nosso estado de espírito. De facto, este resultado mostra que há justiça na Liga dos Campeões. Haverá sempre críticas e temos de lidar com elas. Não me importo de ser criticado ou elogiado", defendeu Luis Enrique.

"Estou muito satisfeito por termos de lidar com esta pressão incrível contra uma grande equipa e grandes jogadores. Mas se não tivéssemos dado a volta à situação, os resultados teriam sido completamente diferentes, e isso é lógico", acrescentou, antes de elogiar Gonçalo Ramos, autor do quarto golo.

"O Gonçalo Ramos está sempre presente. Não é de estranhar, mas há sempre concorrência. Isso significa que ninguém é indiscutível. Precisamos de ter jogadores com um estado de espírito irrepreensível como Gonçalo Ramos ou Lucas Hernandez", explicou Luis Enrique.

"Com este resultado, não há dúvidas sobre o que somos capazes de fazer. (...) Se o conseguimos fazer contra o City, podemos fazê-lo contra qualquer equipa. Trabalhámos muito para dar a volta a esta situação e foi um alívio quando soou o apito final", assumiu o técnico.