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Motta e Juventus procuram tónico em Cagliari após desilusão europeia

A Juve de Motta foi eliminada da Liga dos Campeões pelo PSV
A Juve de Motta foi eliminada da Liga dos Campeões pelo PSVEYE4images / NurPhoto / Shutterstock / Profimedia
Depois de ter sido eliminada da Liga dos Campeões pelo PSV Eindhoven nos playoffs, o treinador da Juventus, Thiago Motta, espera que o jogo da Serie A contra o Cagliari, no domingo, possa ajudar os seus jogadores a ultrapassar a desilusão.

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A Juventus, derrotada por 3-1 pelo PSV na quarta-feira, perdendo a eliminatória por 4-3 no resultado agregado, está em quarto lugar na classificação com 46 pontos em 25 jogos, 10 atrás do líder Nápoles.

"Depois de uma desilusão destas, o melhor é entrar em campo e jogar. Sabemos das dificuldades e temos de tentar ganhar. A desilusão é muita, porque pensávamos que podíamos passar aos oitavos de final. Agora temos de começar de novo e pensar no jogo de amanhãAinda temos uma semana muito preenchida e temos de ser inteligentes como sempre fomos", disse Motta aos jornalistas.

A imprensa italiana noticiou esta semana que Motta se dirigiu ao plantel da Juventus após a eliminação da Liga dos Campeões e pediu mais intensidade à equipa. Questionado sobre as discussões com os jogadores, Motta ripostou.

"Eles compreendem tudo e nós esforçamo-nos ao máximo. Os jogadores são inteligentes e capazes, eles sabem o que queremos. Por vezes, mesmo sem uma grande diferença, o adversário era superior", indicou.

A Juventus derrotou o Cagliari por 4-0 quando as equipas se enfrentaram pela última vez numa partida da Taça de Itália em dezembro, mas os dois últimos encontros da Série A resultaram em empates.

"Já se passaram muitos jogos e já defrontámos o Cagliari tanto no campeonato como na Taça. É um campo muito complicado e tem sido assim para todas as equipas, ao mesmo tempo que temos confiança de que podemos colocá-los em apuros para conquistar os três pontos e seguir em frente", disse Motta.

Motta também elogiou a adaptação do extremo Timothy Weah a um papel mais defensivo, com o internacional dos Estados Unidos a ser forçado a jogar como lateral direito recentemente devido à falta de opções na defesa.

"Vejo-o muito bem neste papel. Ele defende bem, é agressivo e ganha muitos duelos. Ele pode melhorar nessa função e dá-nos muito na fase ofensiva. Estou muito contente com o Timothy, pois pode marcar golos, o que é uma vantagem", acrescentou.