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"Antes do jogo, falo sempre com a minha mãe, que faleceu há quatro anos, demasiado cedo", disse o treinador numa conferência de imprensa na segunda-feira, numa altura em que o Brugge se prepara para defender a vantagem de 2-1 obtida na primeira mão, na semana passada, na Bélgica.
"No ano passado, antes dos playoffs (do campeonato belga), disse-lhe que queríamos fazer uma loucura e, no final, o resultado foi a conquista do título".
"Se sou muito religioso? Não, mas sinto que é algo para mim. Tenho de acreditar que existe alguma coisa", acrescentou Hayen.
Hayen assumiu o cargo de treinador do Brugge em março do ano passado, de forma interina, e deu a volta à situação do clube, conduzindo-o ao título de campeão belga.
Assinou um contrato permanente como treinador em junho e conduziu o emblema belga ao playoff da Liga dos Campeões desta época, além do segundo lugar na classificação belga.
O treinador disse esperar uma noite difícil em Bergamo, na terça-feira.
"A Atalanta vai, sem dúvida, jogar mais ao ataque. Em casa também querem ser mais dominantes. Também têm equipa para isso, por isso esperamos uma noite difícil", afirmou.
"Temos de jogar o nosso próprio jogo e, sobretudo, mostrar a disciplina tática da semana passada. O meu plano para o jogo não mudou, porque na semana passada foi 2-1. Estivemos muito bem, porque a Atalanta é uma equipa muito forte. Acredito no meu plantel. Jogamos com muita garra nesta Liga dos Campeões, mas isso não se pode transformar em ingenuidade", concluiu.