Nova era na Liga dos Campeões: sem Ronaldo e Messi pela primeira vez em 20 anos

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Nova era na Liga dos Campeões: sem Ronaldo e Messi pela primeira vez em 20 anos

Ronaldo e Messi vão ter de assistir à Liga dos Campeões a partir de casa
Ronaldo e Messi vão ter de assistir à Liga dos Campeões a partir de casaAFP
Os dois jogadores que dominaram o futebol mundial durante mais de uma década serão meros espetadores nesta nova edição.

É uma Liga dos Campeões muito diferente, porque nem Cristiano Ronaldo nem Leo Messi vão participar. E o facto de nenhum deles estar presente é uma anomalia, se olharmos para o que aconteceu desde que os anos 90 ficaram para trás. Apenas em quatro temporadas anteriores (1999/00, 2000/01, 2001/02 e 2002/03), basicamente por uma questão de idade, essa situação ocorreu. Embora ambos continuem em atividade, parece que nada vai mudar no futuro (o primeiro joga atualmente no Al-Nassr, da Arábia Saudita, e o segundo juntou-se ao Inter Miami, dos EUA, este verão).

O português estreou-se no torneio há duas décadas, quando jogava pelo Manchester United. Teve de esperar cinco anos para levantar a orelhuda, uma sensação que experimentou em quatro outras ocasiões com a camisola do Real Madrid. Foi a estrela de uma era gloriosa na capital espanhola e pode orgulhar-se de um registo espetacular tanto a nível coletivo como individual (tem cinco Bola de Ouro, menos duas do que o "eterno rival").

A estrela da albiceleste, por sua vez, começou a carreira continental em 2004 e não demorou muito a triunfar: venceu a Liga dos Campeões em 2006 e ganhou mais três (2009, 2011 e 2015) com o Barcelona. Saiu para o Paris Saint-Germain devido aos problemas financeiros do clube e não conseguiu atingir o mais ambicioso dos seus objetivos. O Santiago Bernabéu e a Allianz Arena (Munique) foram os palcos da decisão contra os atuais reis da Ligue 1.

O português levou a melhor na luta pelos golos (140 contra 129), ambos com uma larga vantagem sobre o polaco Robert Lewandowski (91). São muitos os jogadores que aspiram a chegar a este prestigiado pódio (Erling Haaland, Kylian Mbappé e, por exemplo, Vinicius Júnior). O norueguês, no entanto, é o jogador que está a dar mais crédito porque, apesar de ter apenas 23 anos, já acumulou 35 golos numa competição que a sua equipa, o Manchester City, aspira a revalidar. O francês, vencedor do Campeonato do Mundo em 2018, fará um quarto de século em dezembro e marcou 40 golos até agora.