O conselho de Guardiola a Alonso: "Que mije com a sua e, como não será perfume, vai correr bem"

Guardiola, na véspera do jogo frente ao Real Madrid
Guardiola, na véspera do jogo frente ao Real MadridThomas COEX / AFP

O treinador do Manchester City, Pep Guardiola, afirmou esta terça-feira que compreende o seu homólogo do Real Madrid, Xabi Alonso, que está sob ameaça de ser despedido, antes de lhe dar um curioso conselho na véspera do confronto entre estes dois gigantes europeus.

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Na sala de imprensa do Santiago Bernabéu, perguntaram a Guardiola que conselho daria, como amigo, a Xabi Alonso. A resposta do catalão foi, no mínimo, curiosa.

"Que mije com a sua. E como não vai mijar colónia, vai correr bem. Vais ver", respondeu.

A expressão, com a qual o próprio treinador dos citizens brincou dizendo que era "o título" da notícia, remete à sua época como técnico do Barcelona, em que foi por vezes criticado pela sua personalidade, com a expressão "mijar colónia". Antes disso, o técnico já tinha manifestado simpatia pelo basco.

"Trabalhámos juntos durante dois anos e meio e foi incrível (no Bayern Munique). Partilhámos muitas coisas. Mas Barcelona e Real Madrid são os clubes mais difíceis de treinar, pela pressão e pelo ambiente", afirmou Guardiola.

"Está a ser uma época complicada e tudo gira em torno de vencer, e quando não vences, já sabes o que acontece. A mim aconteceu-me na temporada passada. Mas o Xabi é capaz de dar a volta por cima", prosseguiu.

Incomodado com as muitas perguntas sobre Xabi Alonso, o técnico catalão garantiu que só podia "desejar-lhe o melhor pela estima" que lhe tem.

"Só posso responder que não falei com o Florentino (Pérez, presidente do Real Madrid), nem me disse que amanhã será o último jogo dele, se perder. Fazem muitas suposições (os jornalistas) e isso acontece-nos a todos. Mas percebo que o Xabi domina a situação, sabe bem como isto funciona e sei que adversário vamos encontrar amanhã", disse.

Sobre a relação entre Alonso e o balneário, Guardiola sublinhou que "a hierarquia, no fim, é poder. Se os dirigentes quiserem dar esse poder ao treinador, ele terá; se preferirem dar aos jogadores, serão eles a tê-lo", apontou o técnico do Manchester City.

No final, Guardiola precisou que cada equipa é diferente e é preciso "ir crescendo gradualmente. Os que vencem são os que evoluem ao longo do ano. E nesse processo há momentos em que se desce: lesões, imprevistos, etc. Eu quero que a equipa em outubro seja melhor do que em setembro. E assim sucessivamente. No fim, será tomada uma decisão", sublinhou.

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