Recorde as incidências da partida

Depois da vitória, por 2-1, na primeira mão, em casa, o SC Braga apresentou-se na casa emprestada do Panathinaikos com duas alterações no onze, uma delas forçada. Al Musrati, lesionado, deu o lugar a André Horta, com Álvaro Djaló a ser aposta de Artur Jorge, no lugar de Pizzi, que começou no banco.

Já do lado do Panathinaikos, também duas alterações, precisamente dos dois jogadores que já passaram pelo futebol português. Sporar, ex-Sporting e SC Braga, bem como Djuricic, ex-Benfica, saíram das escolhas iniciais de Ivan Jovanovic.

Ligados à corrente

O jogo começou em alta voltagem, com Ioannidis a surpreender José Fonte - e Matheus, com uma má saída - mas o lance a perder-se pela linha de fundo, aos 2 minutos. Logo depois, aos 3', com trabalho de Bruma, a soltar para Vítor Carvalho, mas o remate do médio a desviar em Álvaro Djaló e a sair pela linha de fundo.

O jogo ia parando, de quando em vez, com o árbitro, Daniele Orsato, a deixar avisos devido aos lasers oriundos da bancada, na direção dos jogadores do SC Braga.

Ainda antes do quarto de hora, e à meia volta, Abel Ruiz rematou, de pé esquerdo, mas ao lado da baliza da equipa grega, com a bola a sofrer ainda um desvio em Rubén Pérez.

Aos 18 minutos, primeiro grande susto para o SC Braga, com o cruzamento de Palacios, da direita, que Ioannidis não chegou para o desvio por centímetros. Aos 22' o filme repetiu-se, com novo cruzamento de Palacios e a defesa do SC Braga, a dois tempos, a conseguir limpar, perante Ioannidis.

Os lances de perigo do Panathinaikos iam empolgando os adeptos gregos nas bancadas do Olímpico.

Deu Braga, deu Matheus

Aos 31 minutos, após uma pausa para hidratação, foi o SC Braga a ficar pertíssimo do golo. Transição rápida de Álvaro Djaló, servindo Abel Ruiz, que rematou para defesa de recurso de Brignoli. Depois, na recarga, Ricardo Horta permitiu o corte de Juankar.

Aos 42 minutos primeira contrariedade para o Panathinaikos, com Jedvaj a sair com queixas físicas e a deixar os gregos reduzidos, por momentos, a dez jogadores, até entrar Schenkeveld.

Aos 45', depois de José Fonte ceder canto perante Palacios, Vagiannidis, na sequência da bola parada, cabeceou forte para uma enorme intervenção de Matheus, a negar o 1-0 antes dos sete minutos de compensação.

Aos 45+5', Vítor Carvalho ainda tentou a sorte, de meia distância, mas a bola saiu por cima da baliza do Panathinaikos.

Um azar nunca vem só (de um lado)

Ao azar do Panathinaikos juntou-se o azar do SC Braga, logo a abrir a segunda parte e novamente com um problema... central. Niakaté foi obrigado a sair, lesionado, aos 49 minutos, entrando Serdar para formar dupla com José Fonte.

O SC Braga ia tentando ter mais bola, enervando os gregos, e com Álvaro Djaló, mais solto, com mais espaço, a criar dois lances ainda antes da hora de jogo, altura em que também Matheus voltou a brilhar, no remate de Palacios, à passagem dos 54 minutos.

Aos 62 minutos Ivan Jovanovic mexeu novamente, agora por opção, e no ataque, lançando Cantalapiedra e Sporar nos lugares de Palacios e Ioannidis. Respondeu Artur Jorge, com Pizzi e Zalazar nos lugares de André Horta e Álvaro Djaló.

A gestão antes da festa

Aos 68 minutos, eis que um novo susto junto da baliza do SC Braga teimava em deixar o Panathinaikos vivo no jogo. Juankar, lateral-esquerdo do Panathinaikos, conseguiu ganhar sobre Victor Gómez e rematou, com a bola a desviar na muralha defensiva minhota e a passar por cima da baliza de Matheus.

Aos 78' mais duas alterações no Panathinaikos, com Djuricic e Cerin nos lugares de Ruben Pérez e Bernard.

Aos 83 minutos, surgiu então a machadada (quase) final na eliminatória, quando Pizzi serviu Ricardo Horta e este assistiu Bruma que, com um remate cruzado, bateu Brignoli e colocou o SC Braga na frente do marcador e ainda mais na frente do play-off.

Aos 86 minutos o Panathinaikos ainda reagiu, com Sporar a amortecer para Djuricic rematar junto ao poste da baliza de Matheus, antes do próprio avançado falhar, na pequena área, nova emenda.

No primeiro dos oito minutos de compensação, Juankar entrou duro sobre Banza, viu o segundo amarelo, foi expulso e ainda teve de ser segurado numa troca acesa de palavras com o banco do... Panathinaikos.

Em vantagem no marcador e no número de elementos em campo, o SC Braga ainda podia ter chegado ao 2-0, aos 90+4', com Banza a rematar para defesa, com o pé, de Brignoli.

Aos 90+7 Adrián Marín ainda ganhou um canto, com o Panathinaikos de braços caídos, perante a supremacia minhota, que se limitou a gerir os instantes finais antes de dar início à festa. O SC Braga é de Champions.

Homem do jogo Flashscore: Bruma (SC Braga)