Com 25,5% dos votos, o título de "Jogo do Ano" foi entregue ao duelo entre o Real Madrid e o Manchester City, que terminou empatado 3-3 no Santiago Bernabéu, na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
Épico europeu
As expectativas eram muito altas para o jogo de 9 de abril, que não desiludiu e ofereceu um verdadeiro espetáculo a milhões de adeptos de futebol.

Vamos relembrar os momentos-chave no final dos 90 minutos: os Citizens de Pep Guardiola abriram o marcador com o primeiro remate à baliza logo no segundo minuto, quando Bernardo Silva "enganou" Andriy Lunin num livre cobrado diretamente à baliza, em vez do esperado cruzamento.
Apesar de um início de jogo perfeito, com Erling Haaland e Jack Grealish a terem grandes oportunidades para aumentar a vantagem, o Real empatou aos 12 minutos, quando o remate de Eduardo Camavinga passou por Ederson com a ajuda de um toque de Ruben Dias, a quem a UEFA atribuiu o golo.
Menos de dois minutos depois, o avançado brasileiro Rodrygo colocou mesmo os blancos em vantagem com uma fuga pela esquerda finalizada com um remate subtil entre dois defesas, que passou junto aos pés do guarda-redes Ortega.
Após o intervalo, o City, que estava numa forma de sonho em comparação com a que atravessa agora, conseguiu dar a volta ao resultado em cinco minutos. Phil Foden (66') e Josko Gvardiol (71') juntaram-se à lista de marcadores com duas bombas de fora de área.
Parecia que o City tinha a vitória no bolso, mas um fantástico remate de primeira de Valverde, após um cruzamento de Vinicius do flanco esquerdo, acabou com os cálculos dos Citizens e fechou o resultado final de um jogo para recordar.
Na segunda mão, uma semana depois, o Real levou a melhor no desempate por grandes penalidades, depois de um empate 1-1 no final dos 90 minutos, golos de Rodrygo (12') e Kevin De Bruyne (76'). A Liga dos Campeões acabou por ser conquistada pelo Real, depois de os espanhóis terem derrotado na final o alemão Borussia Dortmund por 2-0, em Wembley.
Foi também a última Champions a ser disputada num sistema de grupos. Esta época, a UEFA optou por uma grande mudança na prestigiada competição europeia, transformando-a numa espécie de liga, com um grupo, conhecido como fase principal, em que os 36 participantes competem entre si.