"Ser eliminado pelo Benfica não foi um problema, mas a forma como fomos eliminados foi inaceitável. Fez-me perceber que o futebol (defensivo) da época passada ia continuar. Foi demitido porque acredito que, neste momento, a equipa já deveria estar a jogar melhor futebol", explicou.
"A fórmula dele resulta na Europa, mas na Turquia temos de esmagar os adversários na maioria dos jogos. É difícil evoluir se andámos a correr atrás do prejuízo em todos os jogos", acrescentou.
"Quando o contratámos, sabíamos que era um treinador defensivo, mas conversámos sobre a necessidade de adotar um estilo de jogo dominante ao longo da época".

No entanto, o dirigente assume ainda alguma mágoa pela saída de Mourinho.
"Foi uma despedida amarga. A nossa química era perfeita e o percurso dele fala por si. Só o facto de o ter conseguido convencer a vir para cá foi um feito. Acima de tudo, é difícil separares-te de alguém de quem eras amigo", contou.
A chegada de Akturkoglu
Ali Koç comentou ainda a contratação de Akturkoglu, jogador que marcou o golo decisivo do Benfica e acabou por assinar pelo conjunto turco dias mais tarde.
"Para finalizarmos a transferência de Aktürkoglu, ficámos em Portugal após o jogo contra o Benfica. Depois, regressámos para a Turquia porque não deu certo. O Karem mostrou tanta determinação que, no final, acabou por se transferir para o nosso clube. Quero que aplaudam o Karem. É um homem de verdade", solicitou.
