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Roger Schmidt: "O objetivo é passar à fase seguinte, podemos consegui-lo sem ter de fazer contas"

Roger Schmidt, treinador do Benfica
Roger Schmidt, treinador do BenficaSL Benfica
O treinador do Benfica, Roger Schmidt, fez esta segunda-feira a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com a Real Sociedad, da 3.ª jornada do Grupo D da fase de grupos da Liga dos Campeões, marcado para amanhã, às 20:00, no Estádio da Luz.

Real Sociedad: "Ao analisar a Real Sociedad, vemos uma equipa que joga um futebol de alta intensidade e taticamente uma abordagem muito clara. Não importa se perdem bola ou não, mas têm jogadores que estão disponíveis para os momentos de transição. É uma equipa muito boa e temos de jogar no nosso melhor. Na temporada passada foram excelentes e são uma das melhores equipas de Espanha, neste momento. Será muito difícil, mas jogamos na nossa casa e temos capacidade para vencer. É essa a nossa tarefa para amanhã. Não foi o arranque ideal na Liga dos Campeões. Dois penáltis em 10 minutos e uma expulsão e depois perdemos com o Inter. Agora restam quatro jogos e se queremos seguir em frente, temos de dar a volta e contamos com os nossos adeptos." 

Jogo mais importante da época? "Os jogos mais importantes do Benfica são sempre contra o FC Porto. Já vencemos duas vezes, e amanhã não há uma decisão final na Champions. Mas percebo a pergunta. Queremos ficar na Liga dos Campeões. Na temporada passada, esforçámo-nos para estar na Champions e para vencermos o campeonato. A Champions é a maior competição de clubes e essa é a nossa grande motivação, continuarmos a jogar nesse nível. Amanhã vamos fazer tudo para vencer e para modificar a dinâmica do grupo".

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Objetivo no grupo D: "Já falei muito disso, o nosso objetivo é passar à fase seguinte. Podemos consegui-lo sem termos de fazer contas. Se estivermos concentrados, podemos passar à fase seguinte. Neste momento ainda está nas nossas mãos". 

Di María: "Fiquei muito feliz por vê-lo no treino, com o Bah e com o Kokçu. Foram boas notícias. Agora vamos ver como vamos gerir, não queremos correr riscos, mas é um jogo muito importante. Queremos tentar tê-los connosco, talvez em campo, talvez no banco. Queremos que todos estejam bem".

Trabalho mental com equipa: "É uma tarefa chave para os treinadores. Temos de encontrar a abordagem certa para o jogo, mas também a mentalidade certa, para estarmos preparados para os diversos cenários. Temos de olhar para trás e usar a experiência. É assim que podemos lidar com estas situações. É a minha tarefa." 

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Adeptos otimistas: "Claro, otimistas e positivos. Temos de mostrar desde o início que devem ter essa atitude. Precisamos que também estejam nesse nível e nós só temos de jogar no nosso melhor também. Depois, há também a questão da forma dos jogadores. Nem tudo está a 100%, houve algumas alterações, mas para amanhã precisamos de todos os jogadores, tanto dos que vão jogar de início como daqueles que estarão no banco. Temos de estar preparados para dar tudo por tudo, mas é isso que tenho visto nos treinos. Amanhã temos de o colocar em prática".

Bernat: "Na última pergunta falei de alguns problemas que temos, e é claro que os laterais esquerdos têm um historial de lesões. O Bernat chegou um pouco mais tarde, mas lesionado. Precisou de ter alguns minutos e também já treinou muitas vezes connosco. Está numa forma muito melhor do que quando chegou. Com Jurásek é igual, esteve fora algumas semanas, mas está cada vez melhor. Nenhum está a 100%, mas penso que estão capazes de jogar estes jogos. Logo se vê qual será a decisão".

Jogo decisivo num mau momento, com pausa e Taça? "Não penso assim. Às vezes é mais fácil quando se tem sempre a mesma equipa em campo, quando os jogadores estão sempre aptos, mas não é normal ser sempre assim. Faz parte ter de gerir situações difíceis. Temos um plantel excelente, os jogadores estão em boa forma e já vencemos muitos jogos. Tivemos muito azar no primeiro jogo da Champions e contra o Inter a segunda parte não foi a melhor. Mas perder em Itália não é necessariamente um problema. Já fizemos jogos muito bons, tal como fizemos na temporada passada. Estamos habituados a isto e a força da equipa passa por olhar para a frente e para os próximos 90 minutos".