Rui Borges descarta caráter de jogo decisivo: "Vamos arrecadar ainda mais pontos"

Rui Borges, treinador do Sporting
Rui Borges, treinador do SportingPATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP

Rui Borges, treinador do Sporting, fez esta terça-feira a antevisão ao encontro diante do Club Brugge, da 5.ª jornada da Liga dos Campeões, marcado para quarta-feira, às 20:00, em Alvalade. Leia as declarações abaixo.

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Importância da vitória com o Brugge: "A pressão é diária, já o disse várias vezes. Representamos um grande clube. Os jogadores estão habituados a esta pressão, todos têm ambição enorme e vontade de conquista, independentemente do adversário. Somos uma equipa ambiciosa, sabemos das dificuldades, respeitamos todas as equipas. Nesta competição em si, qualquer jogo é difícil. O favoritismo é sempre repartido, como aqueles que vêm para a frente. Vamos focar-nos no jogo de amanhã para defrontar um grande Brugge".

Renovação de Trincão: "Não preciso de dizer nada. Sabe a confiança que tem da equipa técnica e do treinador. Tem crescido imenso, está a fazer uma grande época, se calhar a melhor. Acreditamos que temos algum mérito nisso. A renovação é algo que me ultrapassa, mas acredito que chegará a bom porto. É um jogador com contrato com o Sporting, ainda está aí nos próximos anos para espalhar magia nos campos portugueses e no estrangeiro também, felizmente".

Apuramento em caso de vitória: "Não sei se chegará ou não. Na época passada fomos ao play-off com 11. Depois ainda temos mais três jogos para disputar, que a equipa vai estar motivada para defrontar grandes equipas e vamos arrecadar ainda mais pontos, com toda a certeza. No final, veremos".

Os últimos precedentes
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Jogo chave: "Não há um jogo chave. Faltam quatro jornadas, todas vão ser importantes e faremos pontos. No fim veremos o que fomos capazes para irmos atrás de um objetivo. É importante porque é em casa, com os nossos adeptos. É uma grande equipa, não é só o Bayern ou o Paris SG. Na época passada, o Sporting não foi capaz de ganhar. É uma equipa à imagem do Sporting, à procura de jovens para valorizar, tem jogadores muito bons em termos ofensivos e que podem criar estragos a qualquer momento - Tzolis, Vanaken. É uma equipa muito boa, não é uma equipa só de ataque rápido. Tem jogadores para isso, mas tem, no seu campeonato, mais de 60 por cento de posse de bola nos seus jogos, o que dita bem a qualidade da equipa que vamos defrontar".

Morita: "Não vou falar da parte pessoal do Morita. Connosco, tem crescido imenso, tem melhorado no aspeto físico, está mais preparado para dar resposta no  coletivo. É um jogador que admiro, que mais me surpreendeu quando joguei contra ele. É alguém que admiro muito, não só como pessoa. Tem uma cultura muito boa. Vejo-o feliz, a crescer e não tenho dúvidas que vai ser muito importante para o que decorrer da época".

Lesões: "Estou tranquilo. Há coisas que não controlamos e as lesões fazem parte do desporto. Temos de estar preparados, antes de começar a época temos de estar precavidos. Claro que, internamente, fazemos uma análise individual porque há jogadores mais propícios a ter lesões, outros nem tanto. O que nos tem causado mais problemas agora são lesões traumáticas, algo que não controlamos. Tivemos agora o Pote, que não será uma lesão longa, mas não temos tido lesões musculares. O Debast, o Ioannidis são lesões traumáticas e isso não conseguimos controlar. No ano passado fomos campeões e não me queixei com isso. Faz parte, temos de arranjar soluções e não lamentar nada".

Sporting tem mais três pontos do que o Brugge
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Sorteio da Taça contra o Santa Clara: "É um sorteio. Jogo difícil como qualquer outro".

Brugge perigoso na transição: "Contra o Barcelona demonstrou ainda mais a capacidade do que é uma equipa e um coletivo. Mostraram a capacidade de uma equipa que não é só boa em posse e jogo organizado, mas também em transição. Tem qualidade para esses dois momentos. Tem muita qualidade técnica, já falei em alguns, o Stankovic é um belíssimo jogador. Tem uma equipa muito boa em termos individuais, além do coletivo. Além das transições ofensivas, é uma equipa muito dinâmica e com variabilidade do processo ofensivo, o que dificulta anular os pontos fortes. Não é uma equipa diferente do Bayern ou do Paris SG, a dificuldade é a mesma. Está na Liga dos Campeões com muito mérito, foi campeã seis vezes nos últimos 10 anos".

Golos marcados e sofridos em todos os jogos: "Temos de analisar enquanto equipa técnica de que forma sofremos e fazemos golos. Tentamos ser o Sporting que somos sempre - dominantes, equilibrados e com bola. Temos demonstrado isso na Liga dos Campeões, mesmo fora de portas. Depois temos de aprender de que forma sofremos. Estamos numa competição onde temos de falhar menos, temos de estar mais concentrados e a equipa tem tido esse crescimento. Somos uma equipa jovem, faz parte do processo".

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