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Desafio Bayern: "A dificuldade é imensa. Acho que vamos jogar contra a melhor equipa da Europa, atualmente. Eu, pessoalmente, digo que nos últimos anos deve ser das melhores equipas a nível mundial. Além da parte individual, que é fortíssima, tem um coletivo que foge da caixa, o que dificulta. Eu gosto porque cresci assim, o jogo é mobilidade e acho que vamos ter um grau de dificuldade enorme. Jogamos contra uma grande equipa, grandes jogadores e grande treinador. Vamos fazer o melhor para tentar disputar o jogo e ganhar, que é sempre o nosso objetivo. Vamos ter momentos em que vamos ter forma de nos sobrepôr ao adversário. Será um grau de dificuldade grande, mas vamos dignificar o Sporting".
Baixas: "Não há gerir, são ausências. É colmatar com outros jogadores, começamos com 11 como o nosso adversário. Em alguns momentos, teremos de estar num momento mais defensivo, temos de estar conscientes disso, até o Arsenal passou a maioria do jogo num bloco médio-baixo e fez dois golos em transição. Vamos jogar mais num momento defensivo, não gostamos tanto, mas temos de ter essa capacidade e não fugir ao que somos enquanto equipa. Temos de nos desafiar a ser melhores".
Explicação das baixas: "Quem não está, não estava em condições. Trincão estava inapto, Pote sentiu desconforto e estará fora deste e do próximo, à partida, o Quenda também estará alguns jogos. O Inácio e o Geny estão em dúvida, o Vagiannidis também, penso que estará disponível, mas estão os três em dúvida".

Ausências: "Jogo contra 11. No ano passado fomos campeões, empatámos em Dortmund com jogadores da equipa B. Sofremos, mas saímos com um empate. Não me lamento. Claro que queria ter toda a gente, são jogadores importantes. O Quenda está no melhor registo, o Trincão e o Pote, para mim, vão estar nas melhores épocas individuais deles, mas não podemos fazer nada, faz parte do futebol. A maioria é traumático, não conseguimos controlar. O futebol está evoluído, não se trata de poder ou não jogar. Temos de minimizar os problemas e temos conseguido. Queria ter toda a gente, mas não me lamento. Os jogadores estão sempre à espera da oportunidade e está aqui um exemplo disso (João Simões)".
Extremos: "Vou arranjar soluções - Maxi e Mangas, que comigo no Vitória SC foi extremo e teve bons números, o Blopa. Há jogadores para fazer essa posição. Não vou falar do mercado, falta quase um mês, não vou sequer pensar nisso. Em relação ao Quenda, o máximo que posso dizer é que estará ausente alguns jogos e está a ser avaliado".
Daniel Bragança: "Ficámos todos muito felizes por o ver voltar ao relvado. Viajou connosco, que também é importante, mas vai demorar algum tempo para adquirir a melhor forma e confiança para dar o contributo à equipa. Acredito que seja a contratação de janeiro".
Ioannidis: "Esteve parado, já enalteci o profissionalismo dele, é um exemplo para todos e espero que sirva de exemplo para os colegas. É destes que quero até à morte. Esteve parado, voltou rápido, não está preparado para muitos minutos".
Palavras de Mourinho e Hjulmand intocável: "É um capítulo fechado. Vocês responderam por mim com as estatísticas, não preciso de defender o Hjulmand. O que tem feito no Sporting mostra o grande capitão e grande jogador do campeonato português, talvez o melhor. Isso responde a qualquer coisa".
Percentagem de vitória: "Claramente não somos favoritos a ganhar, já não éramos com a equipa toda. O Bayern tem uma derrota, não perdeu em casa, perdeu nos quartos de final com o Inter, em abril. A qualidade do adversário é grande. Não é 50-50, estão muito fortes e temos de ter essa consciência. Dentro das nossas armas e coletivo, tentamos ser o melhor possível e sermos eficazes nos momentos ofensivos. Podemos não ter tantas oportunidades como costumamos criar, por isso temos de ser focados e rigorosos, não só no momento defensivo, mas também no ofensivo".
Ponto: "Não assinava, quero sempre ganhar e termos sido campeões com muitos miúdos demonstra a ambição do treinador, que acredito no grupo e eles têm dado resposta porque acreditam também na palavra e ideia do treinador. É isso que quero e que sinto. Quero ganhar sempre, independentemente de quem jogue e vou fazer tudo para ganhar".
Diferenças no Sporting e em Rui Borges passado um ano: "A ideia de jogo do Sporting é diferente, está mais à imagem da equipa técnica. Temos uma ideia e, dentro dela, queremos construir coisas dentro da equipa. Temos demonstrado esse crescimento, é notório, pelo menos para nós, e é muito diferente em relação ao Sporting da época passada. Mudou muito, não só no Rui Borges, mas na equipa técnica, que tem grande percentagem de coisas boas, mas quando corre mal também são culpados. Tem sido um crescimento muito grande, diariamente nota-se isso. Treinar o Sporting leva-nos a pensar coisas diferentes do que pensávamos antes. Aconteceu tudo muito rápido, felizmente, mas a aprendizagem é diária e será sempre. O desafio da Liga dos Campeões é diferente, no ano passado estivemos na Liga Conferência, mas o grau de dificuldade é diferente e temos demonstrado esse crescimento nestes grandes desafios".

