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Rui Borges: "Fomos penalizados num lance em que devemos ser mais maduros"

Rui Borges, treinador do Sporting
Rui Borges, treinador do SportingRonny HARTMANN / AFP / AFP / Profimedia

Rui Borges, treinador do Sporting, lamentou a desatenção dos jogadores no lance do primeiro golo do RB Leipzig e, sobretudo, no segundo golo dos alemães, que ditou a derrota dos leões na 7.ª jornada da Liga dos Campeões, por 2-1.

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Análise ao jogo: "Andámos ali 15 minutos um bocadinho desconfiados um dos outros e perdemos equilíbrio. Os primeiros 15' muito bons, os do meio nem tanto, depois de sofrer o golo nem tanto. Voltámos a tomar conta do jogo, já na fase de criação com mais clareza e superioridade e acabámos a primeira parte já por cima do jogo. Na segunda parte deixámos o Leipzig ter duas abordagens perto da nossa baliza nos primeiros 5' e depois mandámos no jogo. Muito pressionantes, fortes na pressão ao portador da bola, mais capazes nos duelos físicos. E acabámos por sofrer um segundo golo onde temos de ser mais maduros e muito mais práticos. Na Champions, e com todo o respeito pela nossa liga, estão os melhores da Europa. Demorámos a tirar a bola, fomos pouco inteligentes e fomos penalizados. No único lance em que o Leipzig nos podia criar perigo... Depois tivemos oportunidades, não fizemos golo e saímos penalizados por momentos de menor concentração ou rigor. No corredor deixámos uma marcação solta no primeiro golo, no último terço, e não pode acontecer."

Estreia amarga: "Acima de tudo, feliz por aquilo que a equipa fez. Em dois momentos sofremos dois golos. Num primeiro momento faltou comunicação, uma falta de marcação. No segundo golo, temos que ser mais práticos e maduros. Estamos a jogar Champions. Entrámos bem, depois perdemos confiança com o golo. Na segunda parte mandámos no jogo todo, fomos mais intensos, igualámos os duelos físicos. Não deixámos criar grandes coisas. Podíamos ter feito mais golos, não fizemos. Fomos penalizados em dois momentos. Feliz por aquilo que a equipa fez. Não merecíamos sair daqui com 0 pontos."

Troca dos extremos: "Foi uma troca momentânea. Têm abertura para o fazer. Perdemos o equilíbrio depois do golo. Depois acalmámos, começámos a criar mais vezes a três. Conseguimos ter mais calma a construir, mais clareza. Mais do que a troca, foi perceber onde podíamos ir buscar o espaço. Na segunda parte mantivemos o nível, antecipámos os duelos um para um. Fomos claramente melhores. Fomos penalizados num lance em que devemos ser mais maduros."

Melhoria com as substituições: "É importante ter toda a gente. Entraram muito bem, dinâmicos, muito proativos. O Viktor também muito bem. É um jogador diferenciado e voltou a demonstrar. Esperar que não se perca mais ninguém."

Mercado: "O fecho de mercado não está no meu pensamento. Estou preocupado em recuperar quem está com mais fadiga, quem está fora. Do mercado, a seu tempo acontecerá, ou não. Não sei, vamos ver... Preocupa-me, e isso não foi falta de ambição, o Sporting foi ambicioso do princípio ao fim, independentemente de o Viktor Gyokeres estar ou não de início. Não nos faltou ambição nesse sentido."

Pretende contratações? "Não vou estar aqui a dizer se queria isto ou aquilo. Para entrar alguém vai ter de sair alguém, tão simples quanto isso. Para já, mais importante é sentir que o Daniel Bragança voltou e deu resposta enorme, o Morita igual, a questão do Gyokeres também... Importa-me é que todos estejam disponíveis a cem por cento, é o meu maior foco. Se estiverem todos vamos ser mais fortes dentro do que temos no plantel."

Lesão de St. Juste: "Foram queixas físicas, durante o jogo. É o que é. Futebol é isto mesmo, entrou o Gonçalo Inácio e entrou muito bem. Nada a acrescentar."

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