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Depois de ter sido expulso da digressão de pré-época dos Reds pelos Estados Unidos por razões disciplinares no verão de 2016, Mamadou Sakho nunca mais jogou pelo clube e foi rapidamente despromovido para treinar com os sub-23 do Liverpool antes de assinar pelo Crystal Palace por empréstimo em janeiro de 2017.
Com passado também pelo Paris SG, o central falou sobre o encontro entre os reds e os parisienses nos oitavos da Liga dos Campeões.
"Numa lista de reprodução, ponho o 'City of Light' e 'You'll Never Walk Alone' ao lado uma da outra. Não escolho uma em detrimento da outra. Quando ouço a primeira, vejo-me no Parc des Princes e quando ouço a segunda, estou em Anfield. São as mesmas emoções. Não as comparo, absorvo-as a ambas", disse ao Le Parisien.
"O PSG construiu um coletivo que está a evoluir cada vez mais, apesar de todas as críticas feitas no início da época. Vê-se claramente que Luis Enrique tinha uma visão. Honestamente, é realmente 50-50 entre os dois e é um prazer de assistir. Tudo pode se resumir a uma aceleração de Dembélé, Barcola ou Salah. Ou uma ultrapassagem de Hakimi ou Alexander-Arnold. E a diferença também pode ser feita pelo público", prosseguiu.

"O ambiente no Parc des Princes também é especial. Os jogadores do Liverpool terão de estar preparados para a suportar. E, por outro lado, já sei que os parisienses vão lembrar-se da segunda mão em Liverpool. Ganhar ou perder. Porque um jogo lá é uma experiência única. Quando se joga lá, nunca mais se esquece. O vencedor deste jogo não será o único favorito à vitória final, mas todos o recordarão. E o meu coração não se inclinará nem para um lado nem para o outro. Sentir-me-ei tão vermelho como azul", atirou.
O francês falou ainda do seu amor por Anfield e da rica história do Liverpool, que ele acredita poder ser usada para intimidar os adversários, especialmente nas noites europeias.
"Conheci Anfield já adulto. As palavras que me vêm à cabeça quando penso neste estádio são: amor à camisola e história. As bancadas já estão perto do relvado. Ali, é possível sentir o que significa: o décimo segundo homem. É realmente um estádio mítico e especial. Na verdade, é como se houvesse um gás especial na atmosfera que significa que tudo pode acontecer e nada é impossível", sustentou.
"Não fiquei surpreendido quando cheguei porque, quando jogava em Paris, o Liverpool era a minha equipa inglesa preferida. Adorava esse clube. De facto, na minha cabeça, depois do PSG, havia também o Liverpool. Sabia que este clube tinha uma longa história e isso impressionou-me. Para um jogador, é inevitavelmente emocionante fazer parte de um clube assim", rematou.