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A competição europeia tem agora 36 equipas numa só tabela classificativa, num formato em que cada equipa enfrenta oito adversários diferentes em vez de grupos com três jogos em casa e fora.
Os oito primeiros classificam-se automaticamente para os oitavos de final e os 16 seguintes disputam um play-off a duas mãos para se juntarem a eles.
"Pelo que os resultados nos estão a mostrar e pelo que acontece nos jogos, entendo que este formato convida todos a prestarem ainda mais atenção. Quando avançarmos e esta primeira experiência estiver concluída, teremos uma ideia mais clara do que realmente pensamos", disse Simeone, em conferência de imprensa na segunda-feira.
"Pressionam-nos sempre para ganhar. Isso também acontecia antes, mas agora é um campeonato em que todos jogam contra todos e não é fácil para ninguém", admitiu.
O Atlético parece ainda estar a adaptar-se à mudança, com duas vitórias e duas derrotas, ocupando o 23.º lugar na classificação, dentro das posições do play-off.
Na última vez, o clube recuperou de uma desvantagem de um golo para vencer o Paris Saint-Germain por 1-2, com um golo de Angel Correa no último minuto.
"A Liga dos Campeões exige o máximo de nós. Obriga-nos a ganhar", disse Simeone, que celebrou o seu 700.º jogo como treinador do Atlético no passado fim de semana.
O adversário Sparta, quarto classificado da Primeira Liga checa, venceu um dos quatro jogos na Liga dos Campeões e atravessa uma fase negativa, sem vencer seis dos últimos sete jogos em todas as competições.
"São adversários difíceis... e em casa têm um ritmo rápido. Não consigo imaginar outra situação que não seja levar este jogo para onde pensamos que podemos fazer estragos. Muitas vezes acontece que todas as equipas, em casa e no início dos jogos, mostram intensidade e força. É lógico, porque estão com os seus adeptos. Temos de nos adaptar ao ritmo desse início. Estamos fora de casa e o adversário vai esforçar-se muito", acrescentou Simeone.