O Union Berlim perdeu nas últimas quatro rondas do campeonato interno, no qual é 11.º classificado, e na Champions, com o Real Madrid (1-0), na primeira jornada do grupo.
Em conferência de imprensa de antevisão da receção aos minhotos, o treinador suíço de 57 anos admitiu a “insegurança” na equipa pelos resultados.
“A confiança não se mantém em alta após uma derrota, isso é lógico. Temos que fazer bem as coisas fáceis, jogar de uma maneira eficiente, aproveitar as oportunidades que criamos e sermos compactos, o básico”, disse.
Urs Fischer admitiu que esta “não é uma fase fácil” da equipa, mas realçou a importância dos jogadores manterem-se “positivos e não caírem numa espiral negativa”.

“Os cinco anos anteriores foram sempre a somar, mas mantive-me sempre fiel a mim mesmo, nunca fui eufórico. Aparentemente essa fase acabou, mas mantenho-me o mesmo na análise aos jogos e no trabalho em si”, disse Urs Fischer, a iniciar a sexta temporada seguida no Union Berlim, equipa que conta com o português Diogo Leite.
Para o treinador, para quem “é muito importante ganhar” terça-feira, “nem tudo é negativo” neste último ciclo de derrotas.
“Em todos criámos oportunidades para marcar e aprendemos o que fazer no próximo jogo para estarmos melhor. Devemos manter-nos otimistas, aceitar a situação atual e fazermos ainda mais para não repetirmos erros”, disse.
O apoio dos cerca de 75 mil adeptos esperados na terça-feira poderá ser um fator a favor do Union Berlim.
“É um prazer enorme jogar e é muito importante saber que os adeptos estão lá para nós. Penso que isso será muito importante para os nossos jogadores porque a confiança não está em alta e o apoio dos adeptos é mais importante do que nunca”, disse.