Xavi: "Ancelotti tem razão, queixas-te dos árbitros e eles sancionam-te por dois jogos"

Xavi num jogo com o Barcelona
Xavi num jogo com o BarcelonaAFP

O treinador do Barcelona manifestou estar em concordância com as palavras do técnico do Real Madrid sobre o coletivo de arbitragem do campeonato espanhol.

Xavi Hernández não acredita que o Real Madrid esteja a aquecer o Clássico depois das últimas declarações de Ancelotti. "Acho que não, apenas se sentiram injustiçados. Não penso mais nisso. Ancelotti tem razão, se te queixas, és expulso por dois jogos. Concordo com ele nesse ponto. Mas fala-se demasiado dos árbitros e isso é condicional. Não gosto disso. Mas devemos ser naturais quando falamos dos árbitros, e eles devem falar".

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No entanto, acredita que os protestos não têm repercussões. "Reclamar não leva a lado nenhum, mas é natural. Como nós no dia do Getafe, ou no dia do Granada... somos humanos e estamos zangados. Mas reclamar não nos leva a lado nenhum".

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Sem desculpas para os ausentes

O Barcelona vai defrontar o Shakhtar na quarta-feira com um total de sete ausências, incluindo uma tão sensível como a de Gavi. "Nunca duvidei que ele saísse, sempre tive a certeza de que ele seria importante. Estamos muito satisfeitos com ele, está a um nível muito elevado com e sem bola. Vai fazer-nos falta. O adversário tem um grande nível físico. Tem um nível elevado. Vai ser um jogo difícil".

Em relação aos outros ausentes, Xavi garantiu que há desculpas "Temos de melhorar para ganhar. Nãoserá uma desculpa ter tantos ausentes", acrescentou.

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O técnico também quis destacar a importância do jogo contra a equipa ucraniana, que será um adversário "muito difícil" e prefere colocar o Clássico de lado. "Não os devemos isolar, é a Liga dos Campeões. Os três pontos são fundamentais. A competição obriga-nos a entrar no jogo e a competir".

O treinador também falou do jogador da moda: Marc Guiu: "Penso que no caso dele, no caso de Fermín, Lamine... são pessoas humildes e não precisam de tocar no chão. Marc treinou ao máximo, como toda a gente. E os que sobem, também. Não vejo nenhum problema na gestão a nível humano".