Xavi não pode dar-se ao luxo de cometer outro deslize em Valência

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Xavi não pode dar-se ao luxo de cometer outro deslize em Valência

Xavi, durante o treino de quinta-feira em Barcelona.
Xavi, durante o treino de quinta-feira em Barcelona.FC Barcelona
A situação do Barcelona está longe de ser idílica. A derrota em Antuérpia, juntamente com a derrota com o Girona na LaLiga, semearam dúvidas no projeto liderado por Xavi Hernández. A confiança já não é absoluta, como prova a interferência de Laporta e Deco na convocatória para o jogo da Liga dos Campeões.

O Barcelona terminou em primeiro lugar do seu grupo na Liga dos Campeões. Um duplo objetivo, o de se qualificar para os oitavos de final e ser o primeiro classificado, que foi alcançado mesmo com a derrota na Bélgica.

Mas a situação na LaLiga, a sete pontos do Girona e a cinco pontos do Real Madrid, as duas únicas equipas que derrotaram o Barcelona nas competições nacionais, e a imagem de uma equipa que nada tem a ver com a coesão da época passada, fazem com que a credibilidade do treinador esteja a diminuir.

Mateu Alemany e Jordi Cruyff já não dão o peito às balas para defender Xavi a todo o custo. E Deco, o seu antigo colega de equipa como futebolista e dirigente desportivo, não parece estar satisfeito com os métodos do treinador de Terrassa. Se os resultados não estão a correr bem, qualquer gesto, como a foto de Laporta com Rafa Márquez, treinador da equipa de reservas, é ampliado.

Ou como forçar a convocatória de Lewandowski, Gündogan e Araújo, que não estavam incluídos na primeira lista para Antuérpia, mas foram chamados à última hora. Segundo Xavi, por consenso. Algo que mais tarde foi desmentido por Deco. Para além disso, o polaco foi titular e não ia viajar...

Valência, um ponto de viragem

Com tudo isto, o Barcelona não se pode dar ao luxo de ter mais contratempos se não quiser afastar-se ainda mais dos lugares cimeiros. O problema para os blaugranas é a deslocação ao Mestalla, território hostil. Ainda mais quando a equipa de Rubén Baraja só conquistou um dos últimos 12 pontos em jogo. Os blaugranas vão tentar quebrar a série negativa e, ao mesmo tempo, acrescentar uma grande dose de moral ao derrotar um grande inimigo.

Uma derrota não seria o fim para Xavi, longe disso, mas deixá-lo-ia ainda mais magoado do que já está a ficar. Teremos de ver como é que ele sai desta situação complicada, ainda mais complicada do que a de ter ficado fora das competições europeias ao primeiro obstáculo nas duas últimas épocas.