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Balneário: "Encontrei um grupo com muita vontade de aprender, predisposto, demonstraram nestes primeiros dias de trabalho muita vontade de trabalhar, não foram muitos, mas foram imensos. Tivemos um dia de recuperação para os que jogaram, tentamos incorporar umas matrizes no segundo treino e hoje dar os conceitos que faltavam no plano de jogo, focados na parte defensiva. O primeiro objetivo é ver uma equipa competitiva, à procura do resultado no campo do rival, com bola, recuperá-la rápido quando não a tem e a pensar sempre nos três pontos".
Experiência em taças continentais: "Nesse sentido há que ter cuidado com a mensagem, se há um jogo decisivo, que o é, estar a pensar no resultado ou nesse impacto decisivo, perdemos um pouco o foco de competir. O foco tem de estar aí, entrar no campo para realizar da melhor forma possível a função de cada um, a mim como treinador, ficar focado no presente, o que já aconteceu aconteceu e pensar na ação de agora e na do futuro. Se estivermos focados no jogo decisivo, vamos ter o foco fora do que importa, temos que estar focados no plano de jogo. Temos de competir da melhor forma possível, se competirmos bem, estamos perto do resultado que queremos".
Bom momento para provar que é bom sob pressão: "Temos três anos como equipa técnica, jogamos seis finais, no primeiro torneio na Liga mexicana chegamos à final, no Equador chegamos à final e conseguimos quatro títulos. Não sei de onde vem essa crítica, vestir as cores do FC Porto gera pressão, do Cruz Azul também, jogar uma final no Maracanã também tem pressão, uma final contra o São Paulo também é de pressão. Não sei onde estão a consumir informação, mas sugiro que mudem de fonte".
William Gomes: "Estamos focados no jogo, depois falamos sobre jogadores novos".
Galeno: "É o futebol, tudo pode acontecer, evidentemente ninguém gosta falhar um penálti ou um golo, mas estamos expostos a isso. É futebol e somos profissionais, a partir daí, ao entender que temos de conviver com situações incómodas, o nosso objetivo é estar cómodo nessa incomodidade. Encontrei-o muito bom, é um bom jogador, um bom rapaz, o que aconteceu já ficou lá atrás. É preciso estar no presente e na ação seguinte, o que aconteceu não podemos mudar".
Jogo ofensivo: "Quem representa e veste a camisola do FC Porto são bons jogadores e esses bons jogadores sabem jogar. A parte defensiva é mais fácil de controlar porque depende muito da concentração, de estarem preparados para o que pode fazer o rival, saber o que tenho de fazer, quem marcar, quem tem de saltar para ali, estar juntos, como vamos recolher, reajustar... Depende de uma questão de ordem. A parte ofensiva, é mais do que depende o rival, de como vai defender. Podemos planificar um jogo com um rival que nos vai pressionar alto, mas diz que vai jogar em bloco baixo e isso muda-nos a forma de atacar. Obviamente gostamos muito da parte ofensiva como equipa técnica, damos muitas soluções aos jogadores do que pode fazer o adversário, mas também temos jogadores capazes de saber o que fazer. Ao pouco, vamos incorporando o nosso modelo de jogo, estamos confiantes que os jogadores estão capacitados de chegar à frente da baliza rival".
Trabalho durante os três dias: "Quando chegamos a um clube podemos apresentar coisas novas, vamos enfrentar um rival com o mesmo treinador, é mais fácil analisá-lo a ele do que ele a nós porque acabamos de chegar. Sabemos que temos de ter um objetivo único que é competir, em três dias trabalhamos na motivação. As cores do FC Porto já são uma motivação, nesse sentido ter que fazer as coisas bem, estar presente no campo de jogo é a melhor motivação que podemos fazer. O que queremos como corpo técnico é que todos os dias há que fazer melhor do que no dia anterior para elevar a barra. Há um conjunto de parâmetros visíveis, para lá de ganhar ou perder, que nos indicam se estamos a melhorar. Há um pontapé inicial e temos que ver a partir de amanhã (quinta-feira)".

Grupo revoltado: "Encontrei um grupo forte, a treinar com intensidade e predisposto ao trabalho, sério e que quer ser melhor. Estamos preparados para o jogo, não nos pode faltar intensidade e repetição de esforços, até ao final".