Recorde aqui as incidências do jogo
Allegri elogiou mas Chermiti começou no banco
Mesmo em desvantagem na eliminatória, Rúben Amorim optou pelo ataque móvel, abdicando de Chermiti para apostar no regresso de Marcus Edwards. Também Bellerín e Arthur saíram do onze, em relação ao jogo com o Arouca (0-0), entrando Esgaio e Morita.
Já do lado da Juventus, Allegri fez regressar Szczesny, depois do susto na primeira mão, além de outras seis alterações em relação à equipa que perdeu (0-1) com o Sassuolo na última jornada da Serie A. Alex Sandro, Locatelli, Cuadrado, Di María, Vlahovic e Chiesa foram titulares, ocupando as vagas de Barbieri, Gatti, Paredes, Fagioli, Milik e Kostic.
A montanha cresceu, Edwards escalou-a
Logo aos dois minutos um erro de Gonçalo Inácio causou um susto a Antonio Adán, com Di María a surgir na área, valendo a intervenção de Coates. No lance seguinte, Chiesa ficou no relvado, com queixas no pé esquerdo, e teve de ser assistido.
Minuto 6, primeira aparição leonina junto à baliza da Juventus, com um canto de Pedro Gonçalves e Gonçalo Inácio, atrapalhado por Coates, a cabecear por cima, sem perigo para Szczesny.
Aos nove minutos, novamente Di Maria a desequilibrar, uma vez mais Coates a cortar para um canto onde Alex Sandro bateu, da esquerda, Gonçalo Inácio e Pedro Gonçalves chocaram e Rabiot, à meia volta, rematou de pé esquerdo para inaugurar o marcador a colocar a Juventus ainda mais na frente da eliminatória, com vantagem de dois golos.
Respondeu o leão, com um remate de Marcus Edwards, em arco mas sem perigo. Seria, porém, o extremo inglês a trazer esperança às hostes leoninas: aos 18 minutos cruzou para Francisco Trincão desviar para o poste e, na sequência do lance, Ugarte foi derrubado por Rabiot, precisamente o autor do golo da Juventus, dentro da área: grande penalidade marcada, Marcus Edwards agarrou na bola e só a largou para rematar e bater Szczesny, restabelecendo a igualdade no jogo aos 20 minutos.
Aos 26 minutos, já depois de ter visto amarelo, Manuel Ugarte voltou a visar a baliza italiana, num remate que não passou longe da barra. Aos 35' novamente o leão a criar perigo, em novo canto de Pedro Gonçalves, na esquerda, e Diomande a cabecear ao lado a baliza italiana.
A Juventus, porém, soube reagir, catapultada pela criatividade de Di Maria e quase sempre travada pela locomotiva Manuel Ugarte, que ia salvando, em sucessivas dobras, os companheiros, tanto em bola corrida como nas bolas paradas onde os italianos, aos 39' e aos 40', voltaram a assustar Antonio Adán.
Em cima dos 45 minutos belo entendimento entre Pedro Gonçalves e Nuno Santos, com o ala a cruzar para Alex Sandro, no sítio certo, aliviar o perigo.
Uma 'signora' rejuvenescida
Sem alterações para a segunda parte e sem mudanças na estratégia, com pressão alta, a todo o campo, do Sporting perante a Juventus.
A verdade é que a primeira ocasião flagrante de golo pertenceu mesmo aos italianos, aos 55 minutos, num mau passe de Morita que Di Maria aproveitou para servir Cuardado que, junto à linha de fundo, cruzou tenso para Vlahovic cabecear sem direção com Adán já no relvado.
Aos 57 novamente Vlahovic, servido por Miretti, e um enorme corte de Diomande, cedendo canto. Voltava a crescer a vecchia signora em Alvalade antes da hora de jogo.
Hora dos bancos irem a jogo
O leão tentava a pressão à frente, ficava vulnerável atrás e Allegri, do banco, mudava as peças: aos 71' Bremer caiu no relvado e foi substituído, tal como Vlahovic e Miretti. Entravam Milik, Gatti e Pogba.
Aos 74' foi Cuardado a testar a pontaria, forte mas por cima, antes de Ricardo Esgaio desperdiçar, aos 75', ocasião soberana para o 2-1: brinde de Danilo, o lateral-direito do Sporting a encher o pé e bola a passar por cima.
Era tempo de nova mudança na Juventus, com Chiesa a dar o lugar a Kostic, saindo a passo, enervando os adeptos do Sporting, quando o cronómetro já marcava 78 minutos.
Chermiti primeiro, Coates depois: tanto desperdício
Aos 81 minutos era a vez de Rúben Amorim mexer, retirando Gonçalo Inácio por Matheus Reis e Trincão por Chermiti, juntando a partir dos 85' Sebastián Coates à frente de ataque.
Faltava uma derradeira mudança, com Arthur em campo, aos 87', no lugar de Nuno Santos e aos 88' mais uma ocasião flagrante para o leão empatar a eliminatória: grande trabalho de Marcus Edwards, cruzamento para Coates que, em zona frontal, rematou por cima!
Em cima dos 90', novamente Coates: cruzamento de Arthur, agora da esquerda, desvio do capitão ao segundo poste e a bola a não levar a direção da baliza, com Alex Sandro a aliviar.
Foram cinco os minutos de compensação mas o leão, desconfiado de si próprio, caiu mesmo perante a velha senhora. Simpática, sim. Mas fria e calculista o suficiente para seguir em frente.
Homem do jogo Flashscore: Ugarte (Sporting)
