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Empate na eliminatória: "No final, não determina nada, temos que nos impor no Olímpico de Roma e garantir o apuramento. Disse que a primeira mão é determinante quando há condicionamento do resultado, mas com o empate está tudo igual e ainda há 90 minutos pela frente".
Melhoria na segunda parte: "A Roma tem jogadores fortes, fizeram pressão homem a homem, os centrais vinham de trás para ganhar segundas bolas, não estávamos cómodos nesse sentido. Na segunda parte, assumimos a responsabilidade e protagonismo, era essa a atitude que queríamos mostrar, mas para ganhar à Roma era preciso ter essa atitude durante todo o jogo".
Faltava um homem no meio-campo?: "Sim, tentamos com a pressão pressionar essa linha de três, começamos com Mora e Borges para evitar que eles pegassem no jogo e procurassem o jogo com o avançado e fossem buscar as segundas bolas com o Pellegrini ou Dybala. No final, não nos faltava um jogador no meio-campo, mas sim que eles travaram o jogo e jogaram largo, o golo surge assim. Estávamos bem emparelhados para as segundas bolas, só que às vezes ganhávamos, outras vezes não".
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Indicação para a equipa correr menos riscos na saída de bola: "Não corremos riscos, metemos muitas bolas largas, tínhamos que jogar no espaço, mas a bola não saía na direção correta. Não queríamos que o Samu disputasse lances físicos, mas que procurasse a profundidade, porque eles queriam a fisicalidade do um para um e não meter bolas verticais, mas sim diagonais para procurar a superioridade".
Terceiro empate seguido: "Jogamos para ganhar, mas está tudo aberto para a segunda mão, vamos demonstrar o nosso jogo e conseguir a qualificação".
Conferência de imprensa
"Dois contextos distintos no mesmo jogo. A eliminatória é decidida em 180 minutos. Amanhã já estamos a pensar no campeonato nacional. A equipa sempre foi competitiva, lutou até ao final e em todos terminou a jogar no meio-campo rival. Entrou bem.
Pepê entrou bem, a assumir. O Rodrigo tem jogado em todos os jogos e era boa altura para o fazer descansar. Mas acredito que as trocas funcionaram. Não há impaciência. Damos um passo atrás para dar vários em frente. Jogar com paciência e com calma não significa falta de ritmo. Temos é que ter paciência para perceber quando podemos avançar.
As primeiras partidas marcam e influenciam a segunda. Acabou em empate e está tudo em aberto. Temos que ver o que errámos e tentar corrigir e ir lá e fazer o nosso jogo.
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Não ouvi Ranieri. Foi uma primeira parte em que se jogou pouco. Sentia-se que tínhamos de dar mais ritmo à partida. Sinto que deveria ter havido um segundo cartão na primeira parte, mas sinto que os amarelos foram corretos. Não tenho muito mais a dizer.
A capacidade de reação dos jogadores e da equipa é muito boa. Em todos os jogos acabámos a jogar no meio-campo contrário. Empatámos e fomos em busca do segundo golo. O golo vem de uma bola larga, contra o Rio Ave foram perdas de bola. Preocupava-me mais se a equipa não fosse competitiva. O importante é sermos competitivos, como nós somos”.