Lyon 2-0 Basileia
À procura de recuperar de derrotas consecutivas na Ligue 1, o Lyon, de Paulo Fonseca, alinhou com o português Mathys de Carvalho, que começou a partida de forma irrepreensível frente aos RotBlau, ajudando a abrir o marcador com apenas três minutos de jogo.

O golo foi em grande parte consentido pelos visitantes, que perderam a posse de bola quando o experiente Marwin Hitz fez um passe fraco, cortado por um atento Mathys De Carvalho, que serviu para Corentin Tolisso finalizar delicadamente.
Albian Ajeti viu um remate de curta distância bloqueado depois de Xherdan Shaqiri ter sido travado momentos antes, mas aquele revelou-se um raro ataque promissor, com o Basileia a ter dificuldades em responder na primeira parte. O Lyon teve certamente chances para ampliar a vantagem antes do intervalo, com Martín Satriano a ficar perto do segundo num remate cruzado na área. Novamente envolvido na aproximação ao intervalo, o uruguaio viu um cabeceamento discreto ser bem defendido, deixando a sua equipa com uma vantagem magra ao intervalo.
Com 12 jogos consecutivos a marcar em todas as competições, os gones estavam a controlar a partida e poderiam ter transformado esse domínio num segundo golo, não fosse uma defesa certeira de Hitz, que travou Malick Fofana ao primeiro poste. O Basileia teve poucas oportunidades, mas forçou intervenções cruciais de Tyler Morton, que cortou um cruzamento ameaçador de Philip Otele, e de Clinton Mata, que rapidamente anulou Ajeti.
Impulsionado por uma claque fervorosa, o Lyon manteve os visitantes sob controlo, com Dominik Greif a fazer uma defesa importante para negar a Léo Leroy uma oportunidade de ouro para empatar. Nos minutos finais, Afonso Moreira saltou do banco para garantir o triunfo, aos 90 minutos. Quanto ao Lyon, a equipa de Paulo Fonseca confortavelmente entre os oito primeiros classificados após três jornadas de jogos.
Go Ahead Eagles 2-1 Aston Villa
Com o Villa em alta após cinco vitórias consecutivas, não foi surpresa vê-los escapar às armadilhas dos Países Baixos perante um adversário que também vai enfrentar o SC Braga. A pressão fez-se sentir desde cedo e, com um pouco de sorte à mistura, originou um erro do guarda-redes caseiro Jari De Busser.

O guardião não conseguiu segurar o cruzamento de Jadon Sancho que caiu nos pés de Evann Guessand, com o a reagir rapida e desajeitadamente para inaugurar o marcador. Sancho foi o coração de tudo o que o Villa fez de bom nos minutos iniciais, criando uma grande oportunidade para duplicar a vantagem ao avançar pelo defesa dos anfitriões, antes de servir Emi Buendía, que só conseguiu rematar diretamente para De Busser.
O guarda-redes do Go Ahead nredimiu-se depois, realizando outra bela defesa para negar o bis a Guessand. Ainda assim, a equipa neerlandesa pouco atacou durante os primeiros 45 minutos, mas empatou incrivelmente antes do intervalo. A armadilha de fora de jogo do Villa falhou redondamente num livre, com Mathis Suray a desmarcar-se no momento certo para fazer o empate, beneficiando de um desvio.
Após o descanso, o Villa pressionou, mas na mais improvável das circunstâncias, o terceiro golo foi para o Go Ahead Eagles. Houve certamente um elemento surpresa na forma como tudo aconteceu, pois o defesa Joris Kramer lançou um passe perfeito de 50 metros para Mats Deijl, que precisou de um toque para dominar a bola antes de rematar fora do alcance de Emiliano Martínez.
Sem surpresa, Unai Emery estava cada vez mais frustrado na linha lateral, fazendo quatro alterações a 25 minutos do fim, numa tentativa desesperada de colocar a sua equipa de volta no jogo. Um desses recém-entrados, Matty Cash, teve um papel fundamental na grande oportunidade do Villa para empatar ao conquistar uma grande penalidade. Buendía assumiu a responsabilidade, mas atirou por cima da trave.
O Villa dominou por completo nos minutos finais, ficando perto do empate no apito final, quando Morgan Rogers rematou em arco a centímetros da baliza. A noite foi do Go Ahead Eagles, que teve, sem dúvida, a noite mais famosa da sua história e empatou em pontos com o Villa na tabela, com seis pontos .
Brann 3-0 Rangers
O primeiro jogo de Danny Röhl no comando do Rangers saiu completamente do guião, já que o Brann venceu em Bergen, mantendo os escoceses sem pontos na atual fase de liga da Liga Europa.

Apesar da fraca forma doméstica se somar às suas dificuldades continentais, o Rangers portou-se razoavelmente bem nas trocas iniciais da era Röhl – embora não ao ponto de incomodar Mathias Dyngeland, com um cabeceamento fora do alvo de Nicolas Raskin e um cabeceamento de Chermiti fáceis para o guarda-redes do Brann. Entretanto, as próprias oportunidades do Brann tiveram um pouco mais de ameaça, e aumentaram em número à medida que a primeira parte avançava, com a primeira a ver Ulrik Mathisen quase marcar de cabeça após um desvio de Noah Holm para o segundo poste.
Apenas alguns minutos depois de Emil Kornvig ter rematado forte de fora da área, o dinamarquês quebrou o nulo quando o intervalo se aproximava. Mostrando excelente velocidade no contra-ataque, Bård Finne tentou um remate do flanco esquerdo num ângulo apertado, que desviou em John Souttar e enganou Butland, permitindo a Kornvig finalizar ao segundo poste.
Com o Brann tendo vencido cinco dos seus sete jogos europeus anteriores em casa, as hipóteses do Rangers finalmente pontuar nesta campanha pareciam claramente reduzidas ao intervalo. No entanto, Röhl resistiu a qualquer tentação de recorrer ao banco, e isso provou ser uma má decisão dez minutos após o recomeço, quando o Brann ganhou um livre no flanco esquerdo. Mais uma vez, Finne colocou na área e Jacob Sørensen bateu a marcação de Raskin para fazer o 2-0.
Foi apenas então que Röhl decidiu agir, com três substituições nos sete minutos seguintes, mas os visitantes continuaram a parecer uma sombra da equipa que chegou até à final em 2022.
O Brann aproveitou e sentenciou o encontro com o 3-0. Vetle Dragsnes cruzou para a área, permitindo a Holm dominar e bater Butland, dando ao conjunto norueguês a sua maior vitória europeia em casa desde setembro de 1996.