Declarações após o jogo Celtic-SC Braga (0-2), da segunda jornada da fase de liga da Liga Europa de futebol, disputado no Estádio Celtic Park, em Glasgow, na Escócia
Carlos Vicens (treinador do SC Braga):
"Estou satisfeito, muito contente, sobretudo pelos rapazes. Depois do jogo contra o Nacional, ficaram absolutamente conscientes de que o nível que temos de oferecer nos nossos jogos não pode ser nada parecido com o daquele dia.
Eles precisavam de uma nova oportunidade para se redimirem, para mostrarem a versão da equipa que realmente são e hoje tivemos a oportunidade, o jogo, o cenário, para mostrar, para perceber que é através dessa união como equipa, desse esforço por vezes titânico para conseguir vitórias, que é o que têm de oferecer no dia a dia.
Estou muito, muito feliz, sobretudo por eles. Obviamente, pelos nossos adeptos, por todos aqueles que viajaram com a equipa e não pararam de torcer nem por um minuto. E também, obviamente, por conquistarmos a nossa segunda vitória, que já nos dá seis pontos, e sabemos como é difícil ganhar jogos fora de casa na Liga Europa.
Brendan Rodgers (treinador do Celtic):
"Muito frustrante. Começámos bem o jogo, na minha opinião, nos primeiros 20 minutos. Mas depois de sofrermos o primeiro golo, senti que o Braga passou a ser melhor do que nós.
Começámos a correr um pouco atrás da bola e eles conseguiram jogar, por isso, não terminámos a segunda parte como gostaríamos.
Senti que precisávamos de mudar no intervalo, por isso alterámos a estrutura da equipa, entrámos muito bem na segunda parte, tivemos oportunidades e não sei por que razão o golo (de Kelechi Iheanacho) não foi validado. É um ponto crucial no jogo. Marcámos o golo para empatar 1-1 e isso devolveu-nos a confiança. Não sei por que razão não foi validado e não me deram qualquer explicação.
Continuámos a pressionar e o guarda-redes fez algumas defesas fantásticas. Não conseguimos marcar e, claro, quando se está a perder por 1-0, sofremos um segundo golo dececionante.
Não consigo perceber por que o árbitro não foi chamado para ver a jogada. Acho que, se olharmos para a jogada, mesmo que seja uma ou duas vezes - e presumo que as pessoas do VAR tenham assistido mais do uma vez, devido ao tempo que demorou -, não há absolutamente nenhuma possibilidade de ele ter tocado na bola com a mão. Bateu-lhe na cara.
É um erro do árbitro e é por isso que temos o VAR, para evitar isso".
Não sei se foi a melhor exibição. Sei que foi um jogo em que a equipa mostrou a sua competitividade e união, o que deve servir de exemplo para todos os jogos".