Lille 4-0 Dínamo Zagreb

Em busca da quarta vitória consecutiva em casa, o Lille dominou o início da partida, mas levou um susto logo aos sete minutos, quando os visitantes marcaram um golo. Monsef Bakrar cabeceou com força no segundo poste, mas ficou claro que ele empurrou Thomas Meunier com as duas mãos para criar espaço, e o golo foi imediatamente anulado pelo árbitro John Beaton. Demorou 21 minutos para o conjunto da casa concretizar o seu domínio, mas aproveitou a sua primeira grande chance do jogo quando Hákon Haraldsson passou a bola para Félix Correia, que mostrou toda a sua compostura para chutar a bola entre as pernas de Ivan Filipović e mandá-la para o fundo da rede.
O segundo golo, a dez minutos do intervalo, colocou o Lille numa posição confortável e nasceu de uma excelente jogada de Hamza Igamane. Conseguiu enganar toda a defesa do Dinamo ao simular o remate, mas optou por um passe perfeito para Ngal'ayel Mukau, que, livre de marcação, finalizou com precisão para o 2-0.
O cenário manteve-se após o intervalo, com os visitantes a terem dificuldades em criar oportunidades, e Filipovic teve de se aplicar para travar Haraldsson pouco depois da hora de jogo, mantendo o Dinamo na discussão do resultado.
No entanto, essa defesa revelou-se inútil, pois Igamane confirmou a vitória um minuto depois, com um remate cruzado ao ângulo, após mais uma assistência precisa de Haraldsson.
Apesar da vantagem confortável, o Lille continuou a procurar mais golos e deu ainda mais expressão ao resultado aos 86 minutos, quando Benjamin Andre aproveitou uma bola solta, após defesa incompleta de Filipovic, e finalizou com tranquilidade.
Os três pontos reforçam as hipóteses do Lille de seguir para as rondas a eliminar, somando agora nove pontos, enquanto o Dinamo mantém boas perspetivas de apuramento com sete pontos, mas provavelmente precisará de mais uma vitória para garantir a qualificação.

Roma 2-1 Midtjylland

Dybala regressou ao ataque numa Roma que, diante do invicto Midtjylland, procurava um impulso importante na Liga Europa. Atrás dele, apresentavam-se o capitão Pellegrini e o jovem Soulé, que logo nos primeiros minutos tentou a sua jogada habitual. Ao entrar para o meio, o argentino tentou o seu característico remate em arco de pé esquerdo, já uma marca pessoal, mas sem a precisão necessária para ser decisivo.
Quem acertou em cheio na baliza foi Neil El Aynaoui, que ao sétimo minuto aproveitou de primeira um cruzamento da direita de Celik para colocar os giallorossi em vantagem com um golo digno de ponta-de-lança. Os dinamarqueses, contudo, não se limitaram a assistir e procuraram de imediato o empate com várias transições e bolas lançadas para a área, obrigando Svilar a intervenções seguras.
A má notícia para os giallorossi surgiu antes da meia hora, quando Kone teve de dar lugar a Cristante devido a uma forte pancada no tornozelo sofrida pouco antes. A primeira parte terminou com algumas oportunidades de parte a parte que não resultaram em nada, como um remate desviado de Pellegrini que deixou o Olímpico a lamentar. No segundo tempo, os escandinavos entraram determinados a chegar ao empate, mas foi Soulé quem primeiro ameaçou com um dos seus típicos remates de pé esquerdo, que saiu ligeiramente ao lado.
Pouco depois foi a vez de Dybala tentar a sorte, mas o seu remate rasteiro de pé esquerdo foi travado por um atento Olafsson. Quem se colocou em risco foi Wesley, que pela esquerda não passou a bola a Svilar, permitindo a recuperação de Osorio, que depois tentou assistir, mas o guarda-redes romanista evitou o perigo. À hora de jogo, El Shaarawy e Ferguson entraram para os lugares de Soulé e Pellegrini, com Dybala a recuar para a posição de organizador avançado. O egípcio protagonizou uma boa iniciativa, mas Olafsson respondeu à altura.
Com poucas ideias, a Roma apostou sobretudo nos contra-ataques, enquanto Osorio e Francolino, os mais ativos dos adversários, criaram alguns lances perigosos. Ndicka e Ghilardi, porém, mantiveram-se sempre atentos nas coberturas. Nos minutos finais, a tensão aumentou, com os dinamarqueses a não pouparem nas entradas duras, como a que valeu o amarelo a Osorio por falta sobre Wesley.
A solidez dos giallorossi manteve-se intacta. E após mais uma tentativa de transição dos dinamarqueses, o contra-ataque foi letal. Aos 83 minutos, Bailey avançou até ao vértice direito da área adversária, olhou para o centro e serviu El Shaarawy, que de primeira fez o 2-0. O jogo, contudo, não estava decidido, pois uma jogada de Osorio pela esquerda abriu espaço para a entrada decisiva de Paulinho, que reduziu para 2-1. A Roma, porém, resistiu e garantiu um triunfo importante na luta pela qualificação, infligindo ainda a primeira derrota aos dinamarqueses.

Aston Villa 2-1 Young Boys

O cenário era desfavorável para o Young Boys antes do apito inicial, já que nunca tinha vencido em nenhuma das suas seis deslocações a Inglaterra (2 empates, 4 derrotas), enquanto o Villa tinha triunfado em todos os cinco jogos europeus em casa em 2025.
Os anfitriões entraram a todo o gás e mostraram-se incansáveis no ataque, quase inaugurando o marcador logo aos quatro minutos, quando Donyell Malen aproveitou uma bola solta fora da área e desferiu um potente remate, que Marvin Keller desviou por cima da barra.
Jadon Sancho foi o seguinte a testar o guarda-redes suíço, após recolher a bola de um canto curto, rodar e rematar ao primeiro poste, mas Keller voltou a responder à altura. Depois de resistir à pressão inicial, o Young Boys começou a dar sinais de crescimento no jogo.
Isso durou até ao minuto 27, quando uma boa sequência de posse do Villa terminou com Youri Tielemans a levantar a bola para a área, onde Malen apareceu ao primeiro poste para cabecear para o fundo das redes.
Os comandados de Unai Emery estavam por cima e ampliaram a vantagem quando Morgan Rogers rompeu pelo centro da defesa adversária antes de servir Malen, que entrou na área e atirou a contar, sem hipótese para Keller. Em vantagem pelo quinto jogo consecutivo em casa, a equipa de Emery manteve o domínio após o intervalo – continuando a controlar o jogo – e Sancho obrigou Keller a mais uma defesa.
Oito minutos depois do reatamento, Malen voltou a colocar a bola no fundo das redes, após um passe atrasado de Rogers, mas o golo foi rapidamente anulado por fora de jogo.
O avançado neerlandês ficou impedido de completar o hat-trick, já que Emery fez quatro substituições de uma só vez à passagem da hora de jogo, aproveitando para poupar jogadores importantes antes do encontro do fim de semana frente ao Wolverhampton Wanderers. O conjunto da casa manteve o controlo total, com os visitantes a conseguirem apenas um remate desenquadrado em 69 minutos de jogo.
O Villa, no entanto, não conseguia fechar o resultado, o que deu esperança aos visitantes quando uma distração permitiu ao suplente Alan Virginius romper pela defesa do Villa e cruzar rasteiro para Chris Bedia finalizar.
No entanto, após longa análise do VAR, o golo foi anulado por um fora de jogo milimétrico. Esse lance acabou por ser o alerta de que o Villa precisava para recuperar a concentração e tranquilidade, até que, ao minuto 90, Jöel Monteiro relançou a emoção ao disparar para o fundo da baliza de Emiliano Martínez e reduzir a diferença.
No final, o Villa resistiu à pressão nos descontos e garantiu os três pontos, subindo ao segundo lugar, em igualdade pontual com o Midtjylland.

