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Parish confirma que o Palace vai recorrer da despromoção da Liga Europa

Parish tem esperança de que possa haver um desfecho positivo para o Palace
Parish tem esperança de que possa haver um desfecho positivo para o PalaceRichard Pelham / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP
O presidente do Crystal Palace, Steve Parish, confirmou que o seu clube vai recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto depois de ter sido despromovido da Liga Europa.

O Palace qualificou-se para a Liga Europa com uma surpreendente vitória na final da Taça de Inglaterra sobre o Manchester City, em maio.

Mas a UEFA, o organismo que rege o futebol europeu, decidiu que o Palace deveria descer para a Liga Conferência devido a um conflito de interesses que envolvia o antigo diretor do clube, John Textor, que também é coproprietário do Lyon, de França.

Textor afastou-se do Palace no início de julho, mas a questão da propriedade está relacionada com o final da época passada, quando a equipa do sul de Londres garantiu a sua primeira participação europeia ao conquistar o primeiro grande troféu da sua história.

A decisão da UEFA significaria que o Nottingham Forest, que terminou em sétimo lugar na Premier League, ocuparia o lugar do Palace na Liga Europa, mas Parish já manifestou a sua intenção de contestar a decisão.

"Ainda estamos a lutar", disse Parish ao podcast The Rest is Football. "Há um processo de recurso, por isso vamos ao CAS, que é o tribunal de arbitragem e, sabe, estamos muito esperançosos. Achamos que temos ótimos argumentos legais".

"Não achamos que esta seja a decisão correta, de forma alguma. Sabemos inequivocamente que o John não tinha uma influência decisiva no clube. Sabemos que provámos isso para além de qualquer dúvida razoável, porque é um facto".

De acordo com as regras da UEFA, nenhum proprietário ou coproprietário pode deter o controlo de mais do que um clube que dispute a mesma competição europeia durante a mesma época.

A posição do Palace tem sido sempre a de que Textor não detinha um papel de controlo suficiente para que o clube entrasse em conflito com os regulamentos, mas o prazo para os acionistas alienarem a sua participação num clube, ou de alguma outra forma alterarem a sua estrutura de propriedade, de modo a cumprirem os regulamentos era 1 de março.