O Palace qualificou-se para a Liga Europa com uma surpreendente vitória na final da Taça de Inglaterra sobre o Manchester City, em maio.
Mas a UEFA, o organismo que rege o futebol europeu, decidiu que o Palace deveria descer para a Liga Conferência devido a um conflito de interesses que envolvia o antigo diretor do clube, John Textor, que também é coproprietário do Lyon, de França.
Textor afastou-se do Palace no início de julho, mas a questão da propriedade está relacionada com o final da época passada, quando a equipa do sul de Londres garantiu a sua primeira participação europeia ao conquistar o primeiro grande troféu da sua história.
A decisão da UEFA significaria que o Nottingham Forest, que terminou em sétimo lugar na Premier League, ocuparia o lugar do Palace na Liga Europa, mas Parish já manifestou a sua intenção de contestar a decisão.
"Ainda estamos a lutar", disse Parish ao podcast The Rest is Football. "Há um processo de recurso, por isso vamos ao CAS, que é o tribunal de arbitragem e, sabe, estamos muito esperançosos. Achamos que temos ótimos argumentos legais".
"Não achamos que esta seja a decisão correta, de forma alguma. Sabemos inequivocamente que o John não tinha uma influência decisiva no clube. Sabemos que provámos isso para além de qualquer dúvida razoável, porque é um facto".
De acordo com as regras da UEFA, nenhum proprietário ou coproprietário pode deter o controlo de mais do que um clube que dispute a mesma competição europeia durante a mesma época.
A posição do Palace tem sido sempre a de que Textor não detinha um papel de controlo suficiente para que o clube entrasse em conflito com os regulamentos, mas o prazo para os acionistas alienarem a sua participação num clube, ou de alguma outra forma alterarem a sua estrutura de propriedade, de modo a cumprirem os regulamentos era 1 de março.