Presidente do Marselha critica bilhetes anulados: "Se assim for, não estarei presente"

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Presidente do Marselha critica bilhetes anulados: "Se assim for, não estarei presente"

Pablo Longoria, presidente do Marselha, lamenta situação dos bilhetes e ameaça faltar ao jogo com o Benfica
Pablo Longoria, presidente do Marselha, lamenta situação dos bilhetes e ameaça faltar ao jogo com o BenficaAFP
Pablo Longoria, presidente do Marselha, reagiu ao comunicado do Benfica, depois de o clube encarnado ter decidido anular os bilhetes destinados aos adeptos do clube francês.

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A polémica está instalada. Depois de as autoridades francesas terem decido formalmente que os adeptos do Benfica não poderiam deslocar-se a Marselha, o clube encarnado emitiu um comunicado em que informou a decisão de "anular os bilhetes já emitidos e adquiridos pelos adeptos do Marselha para o jogo" de quinta-feira, que vai decorrer no Estádio da Luz, para os quartos de final da Liga Europa.

Perante a decisão da direção encarnada, o próprio presidente do emblema francês ameaça, agora, faltar à partida, por respeito aos adeptos do clube.

"Na qualidade de presidente do Marselha e de garante de uma instituição que disputará amanhã (quinta-feira) o décimo jogo dos quartos-de-final da Liga Europa da sua história, não posso aceitar que os nossos adeptos, que fizeram enormes sacrifícios para se deslocarem a Portugal, sejam impedidos de aceder à bancada para assistirem a um jogo que todos aguardamos com grande expetativa nesta época difícil", pode ler-se, numa declaração publicada pelo site do emblema gaulês.

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"Não posso aceitar uma situação que seria tanto mais lamentável quanto contribuiria para aumentar o risco de segurança em torno dos milhares de adeptos do Marselha que se encontrariam à porta do Estádio da Luz", acrescentou.

Depois dos formalismos, Longoria deixou uma ameaça, apesar de afirmar que ainda acredita que este conflito entre os dois clubes possa ser resolvido antes da partida.

"Se assim for, não estarei presente no jogo de amanhã por solidariedade para com os nossos adeptos, mas também porque não acredito que esta seja uma situação injusta e pela qual todos devem ser responsabilizados", continuou.

"Apesar do tempo já perdido, penso que ainda é possível recuperar o bom senso e tomar as decisões corretas", concluiu.