José Castro tem estado em todos os estados de espírito possíveis durante esta época, em que teve de prescindir de dois treinadores e contratar um terceiro. Agora, pode dormir muito mais descansado, porque o Sevilha vai manter-se na primeira divisão e, não só isso, como tem como objectivo vencer a sua competição favorita pela sétima vez na sua história.
"O que fizemos hoje é muito importante. Eliminar uma grande equipa como a Juventus, com um orçamento elevadíssimo e um plantel de jogadores com nome, reputação e experiência. Com muitos títulos conquistados. Numa época que não tem sido boa, apesar de estarmos numa tendência extraordinária de subida há um mês e meio, somos capazes de eliminar uma Juventus inteira, tendo sido melhores do que eles nos dois jogos", comentou o responsável pelos meios de comunicação oficiais do clube.
Castro gaba-se da boa prestação da sua equipa na competição continental e, claro, não esconde a sua alegria: "Temos de estar satisfeitos com o plantel, o treinador e os adeptos, que hoje carregaram a equipa, tal como na jornada contra o Manchester, nos braços. A realidade é que, sem querer vangloriar-se, quando o Sevilha joga neste torneio, que é feito à nossa medida, por muito grandes que sejam as equipas que defrontam, o Sevilha ganha quase sempre".
O utrerano considera que este é o seu "torneio fetiche" e descreveu o que viu na quinta-feira no Sánchez-Pizjuán como "um espectáculo". O utrerano considera que este é o seu "torneio fetiche" e descreveu o que viu na quinta-feira no Sánchez-Pizjuán como "um espectáculo". "Quando estamos todos na mesma direcção, é muito difícil parar o Sevilha. Há um mês e meio que andamos todos na mesma direcção, plantel e treinador", acrescentou, antes de comentar que tinha sido"uma lição de futebol, de rendimento, de trabalho e de sacrifício".