A informação é avançada pelo jornalista Mark Ogden, da ESPN, que revela que o antigo técnico do Sporting suportou o custo das deslocações e dos bilhetes depois de o clube ter rejeitado oferecer bilhetes aos funcionários a tempo inteiro, incluindo adjuntos e fisioterapeutas.
A direção dos red devils está numa senda de redução de custos, que prevê o despedimento de 200 postos de trabalho este verão e só ofereceu para compra dois bilhetes a cada elemento do staff, em vez de financiar a viagem até Espanha.
Segundo indicaram fontes à ESPN, o United tomou esta decisão de forma a garantir que os adeptos teriam forma de comprar o máximo de bilhetes possíveis, já que o emblema tem direito a 15.000 lugares no Estádio San Mamés. Os jogadores têm direito a dois bilhetes cada um, mas os seus familiares não terão as viagens pagas.
De acordo com o mesmo relato, Ruben Amorim ofereceu-se para pagar a viagem à equipa técnica - que inclui elementos que o acompanharam desde a saída de Alvalade -, a elementos de apoio (como fisioterapeutas e observadores) e até funcionários cujos rendimentos são baixos. Desta forma, o português quer recompensar e reconhecer o empenho e contribuição de todos num meio ano difícil em Manchester.
Quando ficou claro para Amorim que o clube não pagaria os bilhetes dos adjuntos e funcionários, o treinador disse à direção do United que financiaria o custo para garantir que cada membro pudesse levar até dois amigos ou familiares.
Em comparação, o Paris Saint-Germain, que vai disputar a final da Liga dos Campeões, confirmou na semana passada que vai pagar a viagem a 600 funcionários para que possam assistir à final contra o Inter de Milão, em Munique.
O Manchester United defronta o Tottenham na final da Liga Europa agendada para dia 21 de maio, às 20:00. As duas equipas, que ocupam os dois lugares seguintes à zona de despromoção na Premier League, têm uma hipótese de garantir a qualificação para a Liga dos Campeões da próxima temporada.