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Young Boys: "Acho que vai ser uma equipa muito pressionante. O jogo com o City é para ver à parte, mais pela capacidade nos duelos, mas vimos os outros jogos. É uma equipa muito pressionante, jogava em 4x4x2, vendeu três jogadores e um avançado com grande influência na equipa e o treinador teve de equilibrar a equipa de outra forma. É uma equipa perigosa, que não perde em casa há dois anos para o campeonato, com uma média de 3 golos em casa. Esperamos uma equipa difícil e também porque os portugueses e os sportinguistas podem olhar para o Young Boys como uma equipa não tão perigosa, mas perigosa, com extremos que podem ter influência, médios talentosos, o Grinic principalmente. Joguei com um dos centrais que foi operado agora, o Benito. É a equipa da Suíça que joga mais com o guarda-redes e é difícil pressionar. E principalmente o relvado. Vamos fazer a adaptação a um relvado diferente, mas estaremos adaptados".

Convocatória de Rafael Nel: "Tem a ver com a forma de trabalhar. É um jogador da equipa B, avançado, e temos o Paulinho lesionado. Quando foi chamado à equipa principal, mostrou qualidade e, acima de tudo, muita humildade. Com a recaída do Paulinho, trouxemos mais um jogador. É mais uma opção e se tiver de entrar, vai entrar. Não dá bolas por perdidas, tem feito golos na equipa B, mesmo com jogadores como o Rodrigo e o Chermiti, que passou por lá. Foi crescendo no meio da dificuldade, vai ter a oportunidade de ir para o banco".

Relvado sintético: "O único jogador que ficou em Lisboa devido ao sintético foi o Coates. O resto está tudo apto. Gostava que dissessem ao Nuno Santos que já fez muitos jogos seguidos e que se calhar era melhor descansar. Tentem dizer-lhe isso e vai ver o que ele responde. O Dani (Bragança) recuperou da lesão. Temos de vencer o jogo e não iremos usar o relvado como desculpa. Azares acontecem em todo o sítio, no sintético e nos outros relvados. A situação que eu tive... Aconteceu comigo, não aconteceu a outros jogadores. Há males que vêm por bem. Não fosse a lesão, não era treinador do Sporting com esta idade. Acabou por ser uma benção".

Koba Koindredi: "É mais uma opção, não vou dizer se é titular. Toda a gente quer ver um bocadinho do Koba, se for preciso vai entrar, mas estamos a ter atenção à sua integração. Terá tempo para se estrear pelo Sporting".

Calendário: "O parar depende dos jogadores. O que fazemos é um estudo dos jogadores, vamos conhecendo os jogadores ao pormenor, fazemos uma avaliação, temos tudo preparado. A nossa grande prioridade é o campeonato, mas não vamos deixar este jogo de lado. Em caso de dúvida, de não controlarmos todas as nuances do que pode acontecer, vai pender para o campeonato, mas queremos vencer todos os jogos, quer na Taça de Portugal, quer na Liga Europa. Em caso de dúvida, o campeonato terá preferência".

Trincão: "Em relação à seleção, o selecionador é que sabe. Está mais perto do potencial. O que mudou não foi no treino ou no treinador. Tem a ver com a confiança dos jogadores e com a concentração. O que digo sobre o Trincão, digo sobre o Quaresma. Depende mais deles dar este salto do que do treinador. O mérito está nos jogadores e nos companheiros que não os deixam cair".

Abordagem ao jogo: "Não vai mudar nada. Temos de saber que as equipas esperam um bocadinho por nós, temos mais tempo para pensar, mas neste jogo temos de nos adaptar mais rápido porque vamos ter pressão constante, mas os jogadores estão habituados a isso. Não vai mudar a nossa forma de jogar, o que temos de fazer é pensar mais rápido. Por outro lado, sabemos que o Young Boys, com uma pressão alta, vai esticar mais o jogo e temos outras coisas para aproveitar".

Morten Hjulmand: "Vejo muitos capitães no nosso grupo"

Confiança: "Acho que a confiança na equipa está em alta. Tem sido assim desde que cheguei ao clube. É um clube muito orgulhoso, por isso é que temos muita confiança e queremos mostrá-lo em cada jogo. Ao marcar muitos golos ficamos mais confiantes, claro".

Personalidade de capitão: "Sinto-me como o Morten (Hjulmand), como eu próprio, claro que não preciso de mudar isso. Vejo muitos capitães no nosso grupo. Temos de assumir a liderança e é algo que conseguimos ver dentro do campo, mas também fora do campo, no balneário e quando viajamos juntos".