Recorde aqui as incidências do encontro
St. Juste, Gonçalo Inácio, Trincão e Paulinho regressaram aos titulares, num onze bem ofensivo montado por Rúben Amorim, certamente com o objetivo de resolver cedo o encontro e segurar o segundo lugar, mas também tendo em vista o Clássico de domingo contra o Benfica.

Marcar cedo
E assim foi, sem rodeios, que os leões rapidamente começaram a causar preocupação na defesa polaca, com futebol direto e vertical. Primeiro foi Esgaio num cruzamento perigoso, depois Paulinho e Bragança ameaçaram antes de o castelo ruir, logo aos 11 minutos, numa iniciativa improvável: St. Juste surgiu na área adversária, fez um túnel ao adversário e foi derrubado.
Chamado pelo VAR, o árbitro foi ao monitor e além de assinalar o castigo máximo, interpretou que o Bogdan Racovitan não tentou jogar a bola e mostrou-lhe o cartão vermelho direto. Pedro Gonçalves assumiu a marcação e não tremeu, aproveitando para juntar o útil ao agradável, ou seja, a vantagem numérica à vantagem no marcador.
Perante a adversidade, o Rakow retirou o extremo Bartosz Nowack e reforçou o eixo com Adnan Kovacevic, colocando alguma água na fervura ofensiva dos leões e ficando até perto de surpreender. Aos 23 minutos, Jean Carlos tentou a sorte de longe, mas saiu um pouco por cima. Nuno Santos também testou a meia distância e teve a mesma sorte.
Motivado pelo belo quadro que pintou no fim de semana, Marcus Edwards ficou perto de repetir a façanha ao furar na área adversária, só que, já dentro da pequena área e junto à linha de fundo tentou fazer tudo sozinho quando tinha Paulinho ao seu lado. O inglês voltou a ameaçar logo depois, desta feita a fletir para o meio e a rematar para uma bela intercenção de Kovacevic.
Em cima do intervalo, Paulinho ficou a centímetros do 2-0 com um cabeceamento a livre levantado por Pote, mas a bola acertou no lado errado da malha lateral. Depois de uma forte entrada, os leões baixaram o ritmo de jogo e, à exceção da irreverência de Edwards, pouco fizeram para dilatar o resultado.

Cedo resolver
O descanso parece ter feito bem aos pupilos de Amorim: Paulinho marcou logo nos primeiros segundos do reatamento, mas estava em posição adiantada. De qualquer forma, o Sporting voltaria a beneficiar de nova grande penalidade, agora por mão de Milan Rundic. Pedro Gonçalves foi novamente o escolhido e o resultado foi o mesmo: bola para um lado, guarda-redes para o outro.
E cedo gerir... com susto
Soou o toque da gestão e as mexidas foram imediatas: Pote, Inácio e Esgaio saíram para dar lugar a Hjulmand, Matheus Reis e Iván Fresneda. O espaço começou a surgir e Trincão foi o primeiro a tentar aproveitá-lo, o extremo fintou um adversário na área, rematou de trivela e só o corte providencial de Milan Rundic evitou o terceiro do Sporting.
As substituições continuaram e o leão adormeceu. No mesmo momento em que o jovem Tiago Ferreira celebrou a estreia absoluta pela equipa e Diomandé rendeu St. Juste, o Rakow cobrou rapidamente um livre a meio campo, com um passe rasteiro para a área, Cebula rematou para defesa apertada de Adán e a recarga caiu nos pés de Rundic, que só teve de encostar.
Na outra área, Fresneda abriu o livro com um belo passe com efeito para Daniel Bragança, mas o médio tentou fuzilar de primeira com o pior pé e a bola foi parar à bancada. Alvalade fazia-se sentir, num belo momento de comunhão entre adeptos e equipa. O lateral espanhol parecia gostar do apoio e voltou a fazer de assistente, agora para Daniel Bragança, cujo remate foi travado por uma boa defesa de Kovacevic.
Esse foi o último lance de perigo antes dos seis minutos de compensação, que também não ofereceram grandes motivos de interesse, pelo menos para positiva. O Rakow conseguiu pegar no jogo, mesmo com 10, e criar algumas jogadas interessantes, que não tiveram sequência, nem consequência, no último terço.
Homem do jogo Flashscore: Pedro Gonçalves.
