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Vítor Bruno: "É a primeira de três finais que temos nesta competição"

Vítor Bruno, treinador do FC Porto
Vítor Bruno, treinador do FC PortoOlivier Matthys/EPA/Profimedia
Vítor Bruno, treinador do FC Porto, fez esta quarta-feira a antevisão ao jogo da 6.ª jornada da Liga Europa, diante do Midtjylland, marcado para amanhã, às 20:00, no Estádio do Dragão.

Midtjylland: "Em relação ao onze que vem e a forma como se vai estruturar temos algumas dúvidas, em relação ao que possa ser uma ou outra escolha inicial em função de limitações físicas que possam estar neste momento a incomodar a decisão do treinador do Mitjylland. O Franculino Djú, o Osorio e o Simsir em dúvida, têm alguma influência no jogo ofensivo. É um perfil físico, uma equipa que investe no jogo direto, muito assente em bola parada. Cabe-nos levar o que é a nossa ideia para o jogo. Temos uma oportunidade única de fazer 8 pontos amanhã e ultrapassar um adversário que está à nossa frente."

Ausências da equipa: "O João (Mário) está fora. Não vai a jogo amanhã. Temos mais uma outra dúvida, em princípio o Marko Grujic também estará fora, voltou a sentir uma dor. Temos mais um ou outro elemento que não está garantido para o jogo de amanhã. O Alan é vital, pilar, percebe como as coisas funcionam, percebe as ideias, as dinâmicas, alguém que está identificado com o que é feito. Pode ir a jogo ou não, depende das ideias. Pode ser meio-campo a dois, meio-campo a três... Depende do que forem estas 30 e tal horas até ao jogo, para ver quem está apto a ir sem reservas. Temos de esvaziar o tanque, é um jogo muito importante para as contas desta competição. Já podíamos ter mais pontos sem grande favor, é verdade. Podíamos estar a falar de mais cinco pontos, que eram pontos merecidos, mas temos cinco, temos de somar três e é imperioso."

Fábio Vieira é um dos jogadores em dúvida? "É o Fábio. Sim. Está em dúvida para amanhã."

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Público no Dragão: "Espero uma reação normal de adeptos que querem andar de mão dadas com a equipa, que apoiem até ao fim. Depois, no final, o tipo de manifestação que têm... São maiores e vacinados para se manifestarem. Muitas vezes, sei que é dirigido a mim e não tanto aos jogadores. Em relação a mim, há dias em que nem eu gosto de mim próprio, quanto mais os outros? A mim não me incomoda. É importante perceber casar com os jogadores e apoiar até final. Esperar que amanhã consigamos meter mais um carimbo em mais uma boa memória num jogo europeu". 

Golos tardios: "Se disser que é coincidência, sobretudo na primeira parte... Sofrem-se golos aos 30, 45 ou 90, os golos valem todos os mesmos, sendo sofridos ou marcados. Temos é de evitar que eles aconteçam. Temos feito com que os adversários não tenham oportunidades claras de golo para marcar contra nós. Contra o Famalicão, quantas oportunidades eles tiveram? Zero. Nenhuma. Isso para nós é um sinal positivo que não podemos ignorar. Se não devemos sofrer, não. Se devíamos marcar mais, sim. O pecado capital foi termos ganho o jogo mas ter valido apenas um ponto".  

Extremar de posição com os adeptos: "Eu entendo os adeptos e a manifestação. Aquilo que me doeu em Famalicão foi perceber que os jogadores estavam a sentir aquela dor, porque fizeram muito durante o jogo para poder ganhá-lo, e no fim ver aquele tipo de retribuição incomodou-me. Não é que não tenham direito a manifestar-se, mas é preciso perceber que podemos incorrer em futuras penas. Ainda agora na Taça da Liga, ficámos privados de jogar no Dragão por ações antecedentes. O que eu quero é que os adeptos se manifestem como têm de se manifestar, mas não vamos ficar subjugados a momentos em eu sinto que não são merecedores. Não vou estar a contribuir para esse tipo de manifestação. Agradecemos sempre o apoio dos adeptos, são o número 1 do sucesso do clube. Isso nunca vai acabar. Sentimos a força deles e empurram a equipa para a vitória. Apoio, agradecimentos... Tudo o que seja mais extremado, já é mais complicado de gerir". 

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