Futuro: “Qualquer treinador tem sempre o lugar em risco, isso é claro. Os adeptos querem muito ganhar, mas não querem ganhar mais do que nós. O que queremos é que eles possam sair do jogo com um sorriso. Nós temos de viver o momento, sentir e tentar transformar o que foi nosso jogo e a série mais recente em revolta com quilo que temos feito. Em relação às declarações do presidente, vi o título, não ouvi, às vezes muda a forma. Fez o que achava que deixa fazer, é o líder máximo do clube. Respeito muito, ouvir e operacionalizar o que ele diz. Tentamos fazer com melhor, andar de mãos dadas e sintonizados”.
Contestação: “São questões politicas, a parte desportiva é demasiado importante para me perder nisso. O FC Porto não está a ganhar, tem de recair sobre alguém e é sobre o treinador. Eu sou o grande responsável desportivamente. Assumi por inteiro, mas duro sempre de consciência tranquila, porque faço o melhor.
Anderlecht: “Esse tem de ser o propósito que nos tem que guiar, onde o FC Porto já aqui jogou quatro vezes e nunca ganhou, queremos deixar uma marca positiva. Temos uma crença inabalável no que fazemos todos os dias. Há ciclos, tocou-nos a nos. Em Moreira foi um golo num lance praticamente inofensivos não há lances claros de golos dos adversários”.
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Pressão: “Faz parte da vida do treinador. Sou muito prático, porque conheço bem a minha profissão. Tenho cinco meses com o treinador principal, mas uma vida ligada ao futebol. Não há nada que me espante. Sei que quando os resultados não acontecem sobre quem cai a pressão, isso não me incomoda. O que quero é ver amanhã no final do jogo é uma equipa de sorriso na cara porque eles merecem, trabalham muito. É isso que me doi mais. Não é por mim, eu não gosto de perder, detesto empatar, mas é mais por eles”.
Golos sofridos: “Só me arrependo do que não faço. Começamos a tocar em demasia no que é passado e olhar pouco para o que é importante que é amanhã. Estamos no fio da navalha, temos quatro pontos, mas não é nenhum drama – queremos muito ganhar - , a prova não acaba amanhã, temos quatro jogos. O que nos preocupa e o que trabalhamos nestes três dias foi o Anderlecht, tristes revoltados, mas com muita energia. Queremos muito atacar com um sentido muito claro ganhar e quisemos vincular os jogadores a um pensamento único: vitória”.
Sinais que os jogadores dão: “A qualidade que eles têm”
Liderança em campo: “Concordo que têm de aparecer novas lideranças no balneário e eles sabem isso. Independentemente de terem 17 anos ou 36 anos como o Marcano, Independentemente da experiência, que possam agarrar a equipa em alguns momentos. Não se consegue de um dia para o outro, a equipa é nova, chegou muita gente. É preciso tempo, tempo não há e queremos ganhar”.
