Em comunicado divulgado na quarta-feira, a comissão de árbitros anunciou a decisão de "rescindir o contrato do referido árbitro por incumprimento do regulamento de arbitragem".
Rosario Cardenas deveria ter participado como quarto árbitro no clássico disputado no sábado, 19 de outubro, no estádio BBVA, na 12.ª jornada do campeonato.
O árbitro não compareceu ao jogo e o seu lugar foi ocupado pelo árbitro de emergência Ismael López, que foi originalmente designado para operar o VAR.
Antes do jogo, a Comissão de Arbitragem informou nos seus canais digitais que a ausência de Cardenas se devia a "razões médicas".
Na segunda-feira, 21 de outubro, o ex-árbitro Francisco Chacón, comentador da TV Azteca, relatou na rede social X que, na véspera da partida, Cárdenas contratou os serviços de uma acompanhante.
"O Sr. Rosario Cárdenas teve a ideia de contratar uma acompanhante na véspera do jogo, levou-a para o seu hotel e lá foi drogado e agredido, razão pela qual não chegou ao jogo", disse Chacón.
Desde então, a Comissão anunciou o início de um inquérito pormenorizado para esclarecer as causas da ausência de Cárdenas. Os resultados dessa investigação foram tratados "internamente".