"Se a garrafa atingisse a cabeça de um jogador, poderíamos estar a falar de algo muito grave aqui, algo muito sério, no final atingiu a perna do Kevin, ele tem um corte, mas menos grave do que poderia ter sido", disse André Jardine, treinador brasileiro do América, na conferência pós-jogo.
No sábado à noite, após o empate 0-0 entre América e Guadalajara, quando os jogadores se dirigiam ao balneário, uma garrafa foi atirada das bancadas e caiu a poucos metros do atacante uruguaio Rodrigo Aguirre e de Kevin Alvarez.
"Felizmente (a garrafa) não atingiu a cabeça do Rodrigo, que era quem poderia ter atingido, e quando ela caiu no chão foi quando atingiu o Kevin", disse o médio do América, Erick Sanchez, à imprensa mexicana.
"Não podem atirar uma garrafa de vidro em nenhum estádio. Espero que a liga tome as providências necessárias, porque isso não pode acontecer", disse o técnico do América, André Jardine.
No domingo, a Liga MX (o principal escalão do futebol mexicano) emitiu um comunicado no qual afirma que já está a reunir "todas as provas disponíveis" e que "serão determinadas as responsabilidades correspondentes".
"Foi aberta uma investigação sobre o alegado arremesso de uma garrafa para o relvado do estádio Akron, no final do jogo entre o Guadalajara e o América, que terá provocado uma lesão num dos jogadores", refere a liga no comunicado.
O Estádio Akron, casa do Chivas de Guadalajara, é um dos três recintos que o México vai receber para o Mundial-2026.
Na próxima quinta-feira, estas equipas voltam a defrontar-se no estádio Ciudad de los Deportes, casa do América, na segunda mão dos oitavos de final da Taça dos Campeões da CONCACAF.