México: Ángel Sepúlveda estreia-se da melhor forma no Chivas

Ángel Sepúlveda estreia-se da melhor forma no Chivas
Ángel Sepúlveda estreia-se da melhor forma no Chivas CARL DE SOUZA / AFP

A contratação mais sonante do Chivas Guadalajara para o Clausura-2026 estreou-se este domingo num amigável frente ao Irapuato, com duas assistências que evidenciaram a sua categoria e a vontade de ser o ponta de lança que o Rebaño Sagrado tanto deseja há já algum tempo.

A esperança sempre presente que o Chivas Guadalajara desperta nos seus adeptos voltou a sentir-se este domingo, após uma goleada expressiva da formação rojiblanca no primeiro jogo de pré-época, disputado no emblemático estádio do Irapuato, com uma exibição de destaque de Ángel Sepúlveda, o avançado recém-chegado do Cruz Azul

O Estádio Sergio León Chávez, casa dos freseros, encheu-se de adeptos do Chivas, uma das equipas mais populares do país, que puderam assistir ao bom ritmo e à qualidade de jogo da formação orientada por Gabriel Milito, treinador que conseguiu impor o seu estilo, mas que desejava contar com um avançado como Sepúlveda, capaz de ser eficaz na área e, ao mesmo tempo, participar na construção ofensiva. 

O peso de Sepúlveda

O aparecimento de Armando González como goleador da equipa foi uma excelente notícia para o Rebaño Sagrado. O jovem formado no clube soube perceber a responsabilidade de vestir a camisola que defende e assumir o peso de ser a esperança ofensiva da equipa. No entanto, a direção e a equipa técnica esperam que a chegada de Sepúlveda sirva para reforçar a competitividade interna e impulsione novos processos criativos. 

Em 45 minutos disputados este domingo, parece que Sepúlveda percebeu o que a equipa espera dele. Com 34 anos e depois de uma passagem anterior sem grande impacto pelo Guadalajara, sabe que tem agora a oportunidade de se redimir, algo que há muito desejava. Duas assistências, mas sobretudo a excelente leitura de jogo que demonstrou, deixaram Milito muito satisfeito. 

A dívida para com os adeptos

Os adeptos do Guadalajara, sempre atentos à sua equipa, desejam que Sepúlveda seja a peça que faltava para que o bom trabalho de Milito em campo se traduza finalmente num título, algo que lhes foge desde 2017, quando outro argentino, Matías Almeyda, conseguiu transmitir uma mensagem que marcou o clube e que, mais tarde, resultaria em vários troféus para as vitrinas. 

Com o Mundial no horizonte, o Chivas sabe que não se pode dar ao luxo de ficar, mais uma vez, apenas com o prémio das boas intenções e dos picos de rendimento que se viram durante grande parte do campeonato.

Essa pressão, intrínseca e de sempre, aumentou ainda mais com o recente bom momento do América, o seu rival clássico, que conquistou um tricampeonato de sonho e se distanciou em quatro títulos. Para além disso, o histórico Toluca já igualou o Chivas em troféus conquistados.