Reveja aqui as principais incidências da partida

O último bilhete para a Liga 2 começou a ser jogado este sábado no Estádio do Restelo. Terceiro classificado do apuramento de campeão da Liga 3, o Belenenses recebeu o Paços de Ferreira, 16.º do segundo escalão, para decidir quem vai disputar os escalões profissionais em 2025/26.
A teoria poderia indicar para a equipa da divisão acima, mas o Belenenses aproveitou o muito apoio caseiro – bela moldura humana, independentemente dos bilhetes grátis – para se afirmar na partida, perante um Paços de Ferreira que pareceu muitas vezes perdido. De resto, os adeptos da casa estiveram sempre mais perto de gritar golo, mas João Tavares de livre, Diogo Leitão num remate de fora da área, Evandro numa arrancada e Rodrigo Pereira num disparo, não conseguiram encontrar o fundo das redes de Marafona.

A segunda parte começou logo com um aviso azul, quando Rodrigo visou a baliza aos 43 segundos. O golo estava perto e aconteceu mesmo aos 63 minutos, quando Diogo Leitão recebeu já dentro da área, trabalhou e aproveitou um desvio em Gonçalo Cardoso para abrir o marcador.
O 2-0 chegou 10 minutos depois, quando Xavi Fernandes rematou no coração da área, após passe de Ekanga Ondoa. Um golo fabricado por dois homens saídos do banco de suplentes, que deixava o Restelo em polvorosa.
Foi já com esta desvantagem que o Paços de Ferreira acordou. E João Pinto (75’) devolveu alguma esperança aos castores com um remate de calcanhar. Nervos à flor da pele, Camilo Triana expulso do lado de fora, David Grilo envolvido numa confusão com os adversários por prender a bola. Os castores acreditavam, mas o futebol não dava para mais.
A desvantagem pela margem mínima acaba por ser positivo para um Paços de Ferreira amorfo, que pareceu não ter consciência do que estava em jogo durante a primeira parte. Já o Belenenses fica a dever assim próprio um marcador mais dilatado, mas viaja até à Capital do Móvel com um olho na Liga 2, depois de ter batido os castores em casa pela primeira vez desde 2007.
