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O médio, que recentemente cumpriu o 300.º jogo como jogador profissional, é um exemplo de resiliência. Passou pela formação de clubes como o FC Porto e a Académica, mas foi nas divisões secundárias portuguesas que realmente teve de lutar para conquistar o seu espaço nos seus primeiros passos como sénior.
Começou na antiga 2.ª divisão B nacional e na 3.ª divisão, entre Sertanense e Tocha, antes de uma aventura de uma temporada e meia na Dinamarca. Regressou a Portugal para o Lusitano de Vildemoinhos, do Campeonato de Portugal, o trampolim para chegar à Liga. O Vitória Futebol Clube, da cidade de Setúbal, foi o clube que lhe abriu a porta da principal escalão do futebol português.

Ao longo de oito temporadas na Liga, Costinha teve ainda passagens por clubes como o Chaves e o Santa Clara, antes de dar um passo atrás e assinar pelo Tondela, que procura o regresso à Liga.
Sob a orientação do treinador Luís Pinto, o médio tem sido uma peça fundamental numa equipa que tem pautado o seu caminho pela consistência e foi com a camisola dos beirões que ultrapassou a marca dos 300 jogos como profissional. No entanto, o caminho até aqui não foi fácil.
Em agosto de 2021, durante uma partida entre o Santa Clara e o Moreirense, sofreu uma rotura total do calcanhar de Aquiles, o que o obrigou a ser operado e a enfrentar um longo e difícil processo de recuperação. Porém, o pior ainda estava por vir: o jogador teve de ser submetido a mais três intervenções cirúrgicas, devido a infeções que surgiram na sequência da lesão. Alguns médicos chegaram mesmo a aconselhá-lo a abandonar a carreira, considerando impossível o seu regresso ao futebol de alto nível.

No entanto, o médio não desistiu. A força mental e a vontade de voltar aos relvados permitiram-lhe ultrapassar todas as dificuldades. Hoje, com 300 jogos no currículo, é um exemplo de resiliência e trabalho árduo no futebol português.