Chaves 0-2 União de Leiria

O Estádio Municipal de Chaves acolheu o último jogo nesta época, com uma equipa flaviense em queda (duas derrotas consecutivas) a receber a União de Leiria na 33.ª jornada da Liga 2. Duas equipas da zona cimeira da tabela, mas ambas já sem possibilidade de subirem.
E talvez esse desânimo de ter visito o comboio da subida passar tenha pesado sobre os homens da casa, que se viram em desvantagem logo aos 12 minutos, por intermédio de Juan Muñoz (12’).
Quase sempre dominados pelos leirienses, os homens de Chaves acabaram por sofrer o golpe final aos 74 minutos, quando Jair da Silva fez o segundo e ditou o triunfo leiriense.
Contas feitas, a União de Leiria subiu ao quarto lugar com 52 pontos. Já o Chaves caiu para o sétimo posto, com 50 pontos.

Oliveirense 1-1 Marítimo

Horas depois de saber da derrota do Paços de Ferreira, a Oliveirense recebeu o Marítimo, na 33.ª jornada da Liga 2, com uma oportunidade de ouro. Em caso de vitória subia ao 16.º lugar, que garante um play-off de manutenção.
E a jogar em casa, os homens de Oliveira de Azeméis até começaram melhor, com Simão Martins a aproveitar um livre descaído para a direita para disparar um remate forte sem hipóteses para Gonçalo Tabuaço.
Crescia a esperança no Estádio Carlos Osório, mas rapidamente se desvaneceu quando, no regresso do intervalo Fabio Blanco foi travado em falta por Mário Júnior e o árbitro assinalou penálti. Alexandre Guedes converteu e garantiu o empate para os insulares.
Contas feitas, a Oliveirense continua no 17.º lugar com 29 pontos, a um do Paços de Ferreira e a três do FC Porto B, primeira equipa em zona segura da tabela. O Marítimo é 10.º classificado com 43 pontos.

Paços de Ferreira 1-2 Felgueiras

Com histórico de primeira divisão e até uma presença na Liga dos Campeões, o Paços de Ferreira chegou à 33.ª jornada da Liga 2 numa situação delicada para dizer o mínimo. Com 30 pontos, os castores encontravam-se em zona de play-off e precisavam de vencer para garantir pelo menos que não desciam desta posição e abrir a porta a ultrapassar o FC Porto B.
E a receção ao Felgueiras, ainda que marcada pelo nervosismo, até que começou bem, com Vitorino Antunes (32’) a inaugurar o marcador de penálti, a castigar falta sobre Caiado. Tudo corria bem, sobretudo com uma equipa visitante muito nervosa, com o treinador expulso durante o intervalo por protesto com os árbitros.
O segundo tempo até começou de feição para os castores, quando Leo Teixeira saiu do banco ao intervalo, viu um amarelo por protestos aos 46 segundos e o segundo por uma falta aos 54’, deixando o Felgueiras reduzido a 10. No entanto, quando tudo parecia indicar o triunfo da casa, o Paços colapsou.
Aos 59’, Gonçalo Cardoso cometeu um penálti que João Silva não conseguiu converter (não acertou na baliza), mas no espaço de cinco minutos, Pedro Ribeiro (71’) e Afonso Silva (75’) aproveitaram mais dois erros da casa e carimbaram a reviravolta de um Felgueiras reduzido a 10 perante um Estádio Capital do Móvel incrédulo.
Com apenas mais uma jornada por disputar, o Paços de Ferreira pode ver a possibilidade de manutenção direta fugir definitivamente se o FC Porto B vencer o Portimonense e ainda acabar em 17.º, caso a Oliveirense consiga bater o Marítimo.
Já o Felgueiras ocupa uma tranquila 10.ª posição, com 43 pontos.
