Penafiel 2-1 Feirense
Com este resultado, o Feirense, que vinha de duas derrotas no campeonato e uma na Taça de Portugal, sobe provisoriamente ao sétimo lugar, com 11 pontos, igualando Torreense e Portimonense, que têm, porém, um jogo a menos. O Penafiel, após duas vitórias consecutivas, mantém os mesmos oito pontos da Oliveirense e ocupa, por enquanto, o 13.º lugar.
Já afastadas da Taça de Portugal, as equipas decidiram antecipar o jogo da nona jornada, jogado sob chuva e com o Feirense em vantagem tática e no resultado.
Os fogaceiros funcionaram em bloco, num fole quase perfeito, capaz de estreitar o campo sem bola e de o abrir quando a tinham nos pés.
Este pragmatismo bloqueava o jogo mais apoiado do Penafiel e favorecia transições mais limpas e eficazes, com maior aproveitamento dos ressaltos à entrada da área.
Foi nesse registo que JóJó, aos três minutos, acertou no ferro, antes de Nketia, aos 11, abrir o marcador à terceira tentativa, após Femenías defender os dois primeiros remates dos seus colegas.
Nile John ampliou a vantagem pouco depois, aos 18, aproveitando um ressalto num livre lateral para marcar com um remate de fora da área pelo buraco da agulha.
O Penafiel reagiu a partir dos 25 minutos, ao encontrar espaços no bloco do Feirense, e reduziu aos 41, por Reko, assistido por Cláudio Silva, após um mau alívio defensivo.
O segundo tempo arrancou com duas perdidas de Leandro Antunes, aos 48 e 53 minutos, antes de o Penafiel assumir o controlo e rondar com mais frequência a baliza de Francisco Meixedo, em apuros um par de vezes, num final de jogo mais confuso e menos espetacular.
FC Porto B 1-0 Marítimo
Sem vencer em sete jogos e na cauda da tabela, João Brandão contou com o apoio de elementos da equipa técnica na bancada, assim como jogadores do plantel principal, alguns deles dentro das quatro linhas. Obrigados a vencer frente ao terceiro classificado e candidato à subida, João Costa, Martim Fernandes, Ángel Alarcón e Yann Karamoh foram trunfos no onze inicial.
Sob o olhar atento de Farioli, os dragões entraram com tudo apoiados na irreverência e talento individual de Alarcón, que criou duas boas oportunidades e Martim Fernandes testou o guarda-redes num livre direto. Por fim, aos 14 minutos, João Teixeira descobriu o espanhol em profundidade, o avançado tirou a defesa da jogada com uma excelente receção e tentou servir Melnichenko na pequena área, mas o corte de Rodrigo Borges traiu Samú e colocou a bola na própria baliza, aos 14 minutos.
Karamoh quase assinalava a sua estreia de azul e branco com um golo, mas viu o lance anulado por fora de jogo de Melnichenka após um passe magistral de Alarcón. Os portistas estavam muito ameaçadores no contra-golpe, mas aos 25 minutos valeu a atenção de João Costa, de regresso ao Olival, para travar o remate de Adrián Butzke. Depois disso, assistiu-se ao pior momento da partida, com muitos lances à margem da lei e pressão sobre o árbitro Marcos Brazão.
A segunda parte começou com um excelente cruzamento de Xavi Grande para desvio de Butzke ligeiramente por cima da trave, num lance em que Gabriel Brás ficou lesionado, mas recuperou. Apesar da boa entrada dos insulares, o contra-ataque dos bês - e Alarcón - continuavam a causar mossa. O espanhol arrancou de trás do meio-campo em superioridade numérica e soltou no momento certo para Melnichenko, que rematou para uma grande defesa de Samú.
Na outra área, um remate enrolado de Danilovic isolou inadvertidamente Raphael Guzzo, mas João Costa foi rápido a sair da baliza para evitar o empate. Nos últimos 10 minutos, o guarda-redes do Marítimo voltou a elevar o nível, primeiro a travar o remate do recém-entrado Caicedo e, no canto resultado, a voar para uma defesa com a ponta dos dedos após cabeceamento de Gabriel Brás.
Depois da reviravolta sofrida às mãos do Torrense (2-3), em que esteve com dois golos de vantagem, os sete minutos de descontos pairavam como uma ameaça ao primeiro triunfo dos dragões. O Marítimo teve hipóteses de chegar ao empate, mas João Costa segurou os três pontos num frente a frente final com Martim Tavares.
