Recorde aqui as incidências do encontro
A jogar em casa e como primeira equipa logo após a linha de água, os castores podiam dar uma machada na formação de Oliveira de Azeméis, penúltima classificada e em recuperação sob o comando do jovem António Campos, de 31 anos, e tentar reentrar na luta pelo meio da tabela, já que em caso de vitória saltava para o 11.º lugar.

Apesar de uma boa entrada dos anfitriões, com Rui Fonte a falhar o desvio a um cruzamento promissor, o futebol direto dos unionistas causou problemas e só não se traduziu em golos porque Zé Manuel foi perdulário. O nulo ao descanso não espelhava o que se passava em campo.
Na segunda parte, o Paços arriscou mais à procura da vantagem, mas foi punido quando o recém-entrado Mesaque Djú ganhou o duelo a Ferigra e o central viu-se obrigado a travar o avançado que seguia isolado para a baliza, vendo o vermelho direto, aos 73 minutos. Seguiram-se minutos de pesadelo para equipa da casa, com Jeimes a travar o remate de Zé Manuel na pequena área, na cobrança do livre.

No pontapé de canto resultante, Rui Fonte ao tentar cortar desviou para a própria baliza e traiu o guarda-redes, anotando o único golo da partida. Um jogo - e uma temporada cada vez mais - para esquecer para os pacenses, que foram abandonando o Capital do Móvel antes do apito final. Aproveita a Oliveirense que, depois de uma vitória nos 15 primeiros jogos da temporada, somou o terceiro triunfo nas últimas quatro partidas e reentrou na luta pela manutenção.
O Paços de Ferreira é 15.º, com 27 pontos, enquanto a Oliveirense igualou o 16.º FC Porto B, com 21 pontos.
