Paços de Ferreira 4-3 Académico Viseu

O domingo de Liga 2 terminou com um dos melhores jogos da temporada. Contudo, a partida ficou marcada por uma atitude menos bonita das bancadas para com Antunes, capitão dos castores que regressou ao clube após ser campeão nacional com o Sporting.
No que toca ao futebol, o Académico inaugurou o marcador aos 20’, com Cihan Kahraman a rematar colocado. O jogo entrou então numa parte frenética com Rui Fonte (29’) a empatar para os castores e Miguel Bandarra (31’) a devolver a vantagem aos viseenses, que ainda viram Paulinho (32’) acertar na trave. Algo que viria a lamentar pouco antes do intervalo, quando Rui Fonte bisou (41’) e mandou tudo igual para os balneários.
Quatro golos em 45 minutos é bom, mas a contagem não ficou por aí. Bandarra (55’) bisou no retomar da partida e pareceu colocar o Académico na rota da vitória. No entanto, no quarto de hora final apareceu o terceiro jogo a bisar na partida. Lançado aos 67, Lumungo empatou aos 77’ e levou a Mata Real ao delírio aos 90+1’.
Contas feitas, o Académico Viseu está no quinto lugar com 25 pontos, a três do Torreense, em zona de play-off. Já o Paços de Ferreira subiu ao 14.º lugar, com 18 pontos, mais três que o Mafra, na zona perigosa da tabela.

Vizela 3-2 Marítimo

Dois emblemas que até há bem pouco tempo se encontravam na primeira divisão, Vizela e Marítimo defrontaram-se na 17.ª ronda da Liga 2. A meio da tabela, os dois conjuntos sabiam da importância de começar 2025 com os três pontos e acabaram por protagonizar uma partida bastante entretida.
O Marítimo começou melhor e aos 4’ adiantou-se por intermédio de Carlos Daniel, lançado nas costas da defesa por Igor Julião. O Vizela reagiu bem, mas antes do itnervalo sofreu o segundo golo, por intermédio de Romain Correia (40’) que respondeu bem na sequência de um canto.
Contudo, uma centelha de esperança acendeu-se antes do regresso aos balneários. O golo de Heinz Mörschel (44’) ofi o início de uma reviravolta que poucos esperavam, mas que acabou carimbada na segunda parte por Yannick Semedo (55’) e Uros Milovanovic (72’) para gáudio dos adeptos da casa.
A expulsão de Francisco França (75’) retirou qualquer possibilidade de reação aos insulares que regressam à Madeira sem qualquer ponto. E ultrapassados pelo Vizela na tabela, caindo agora para o 12.º posto com 19, menos um que os adversários desta tarde.

Torreense 1-0 Mafra

A 17.ª jornada da Liga 2 trouxe um dérbi do Oeste. O Torreense, na zona cimeira da tabela, recebeu o Mafra, a lutar para não descer, num jogo marcado pela intempérie que se abateu em Portugal continental.
No entanto, o jogo jogado não confirmou as posições na tabela. O Mafra esteve quase sempre por cima e ficou mais perto de abrir o ativo no primeiro tempo, quando Fábio Veríssimo assinalou um penálti. Chamado a converter, Guilherme (45’) acertou no poste, num lance em que Bjerre ainda adivinhou o lado.
O conjunto de Tiago Ferreira não esmoreceu, continuou por cima da partida, mas não conseguiu encontrar o caminho do golo. Acabou castigado num dos últimos lances da partida, quando Mathys Jean-Marie cruzou da direita e Thomsen (90+5’) apareceu ao segundo poste para levar o Estádio Manuel Marques ao delírio.
Com este resultado, o Torreense subiu ao quarto lugar com 28 pontos e detém a vaga para o play-off de subida, sendo que está a três do Tondela, primeiro emblema a garantir a promoção direta. Já o Mafra está em lugar de play-off, mas para a manutenção, com 15 pontos, mais dois que o FC Porto B, primeiro conjunto a descer diretamente.

Oliveirense 0-3 Felgueiras

Portugal acordou sob aviso amarelo devido à muita chuva que fustigou o território nacional e Oliveira de Azeméis não escapou à regra. Pese embora os esforços dos responsáveis pelo relvado do Carlos Osório – que até leite utilizaram na marcação de linhas – a partida da Liga 2 foi atrasada em cerca de 12 minutos para ser disputado debaixo das melhores condições possíveis.
Um atraso que não adormeceu o Felgueiras. 32 segundos tinham passado quando Carlos Eduardo inaugurou o marcador, aproveitando uma defesa incompleta de Arthur Augusto ao remate de João Santos. O segundo golo chegou aos 24 minutos, por intermédio de Afonso Silva e que motivou a frustração do pouco e corajoso público que se deslocou para ver a partida.
Numa segunda parte mais disputada que jogada, muito por culpa do relvado, acabou por surgir o momento mais bonito do jogo. Arthur Augusto errou e Carlos Eduardo fez o 0-3 com um chapéu, estavam decorridos 75 minutos.
Contas feitas, o Felgueiras subiu até ao 12.º lugar com 19 pontos e tem agora uma vantagem de quatro pontos em relação ao lugar de play-off de manutenção. A Oliveirense é última classificada, com nove pontos.
