O divórcio entre a equipa técnica e a direção consumou-se após reunião entre as partes, e surge na sequência dos resultados e exibições pouco convincentes da equipa, bem evidente nas manifestações crescentes de descontentamento dos adeptos nas redes sociais, desagradados com o desempenho da equipa e preocupados com o rumo da mesma no campeonato.
Filipe Cândido chegou ao emblema pacense na reta final da época passada, substituindo Carlos Fangueiro nas derradeiras quatro jornadas, logrando a permanência no segundo escalão por via do play-off diante de o Belenenses (derrota fora por 2-1 e triunfo caseiro por 2-0, após prolongamento).

A continuidade do técnico dependia do sucesso dessa empreitada, mas a atual temporada mostrou uma irregularidade exibicional, com reflexos diretos nos resultados e na classificação após 13 jornadas.
Filipe Cândido deixa o Paços no penúltimo lugar, em zona de descida direta, com 12 pontos (duas vitórias, seis empates e cinco derrotas), e vai ser substituído interinamente por Marco Paiva, atual coordenador da formação do clube.
O Paços atravessa uma crise financeira, mas a direção presidida por Rui Abreu espera amenizar o problema com a entrada de um novo investidor para a SAD, estando a decorrer negociações nesse sentido.
